The Canadian Journal of Higher Education La revue canadienne d'enseignement supérieur Volume XXX, No. 1, 2000 pages 1-214 Changements institutionnels en éducation supérieure: Un nouveau paradigme? ANDRÉ TREMBLAY & SYLVIE PAQUETTE Université d'Ottawa ABSTRACT W i t h globalisation, higher education in Q u e b e c has s u f f e r e d the s a m e b u d g e t cuts as other public sectors. But does this m e a n that a m o r e f u n d a m e n t a l c h a n g e will occur — a p a r a d i g m a t i c c h a n g e ? We begin b y c o m p a r i n g Canadian university financing with that of other O E C D countries. We then go on to look at the long term evolution of C a n a d i a n p r o v i n c i a l f i n a n c i n g , m o r e s p e c i f i c a l l y Q u e b e c . We t h e n analyse the situation of each Quebec university f r o m the point of view o f t h r e e t h e o r e t i c a l m o d e l s : C l a r k ' s collegiality, O u c h i ' s m o d e s o f control and N i k l a s s o n ' s p a r a d i g m a t i c analysis. We c o n c l u d e with an analysis of the Q u e b e c Ministry of E d u c a t i o n ' s orientation within a longer temporal framework. In North America, Quebec seems to have an original model, even within the context of budget cuts. Strong links with the private sector are favoured. The private sector is occupying an i n c r e a s i n g l y larger place in financing, w h i c h also s e e m s to c o n f e r a special p o s i t i o n to the universities. D i f f e r e n t f r o m m o r e globalising c o u n t r i e s , t h e y a r e c o n c e i v e d n o t as p a r t o f h i g h - t e c h i n d u s t r i a l development rather the Universities are seen as a support for national industries which are in turn part of the larger trends of economic and technological globalisation. 2 A. Tremblay & S. Paquette RÉSUMÉ Dans la m o u v a n c e de la m o n d i a l i s a t i o n , u n i v e r s i t a i r e est s o u m i s au Q u é b e c aux m ê m e s l'enseignement compressions b u d g é t a i r e s q u e le r e s t e d u s e c t e u r p u b l i c . M a i s j u s q u ' à q u e l p o i n t estc e s i g n e d ' u n c h a n g e m e n t p l u s f o n d a m e n t a l d e sa m i s s i o n — d'un changement paradigmatique? Dans un premier temps nous comparons le financement d e s u n i v e r s i t é s c a n a d i e n n e s a u x autres p a y s d e l ' O C D E . Dans u n deuxième temps, nous regardons l'évolution à long terme des p r o v i n c e s c a n a d i e n n e s , p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t d u Q u é b e c . P a r la s u i t e n o u s a n a l y s o n s la situation d e c h a q u e u n i v e r s i t é q u é b é c o i s e à la l u m i è r e d e d i f f é r e n t s m o d è l e s t h é o r i q u e s : la collégialité d e C l a r k , les m o d e s d e c o n t r ô l e s o r g a n i s a t i o n n e l s d ' O u c h i , et l ' a n a l y s e p a r a d i g m a t i q u e d e Niklasson. N o u s terminons par une analyse des orientations du m i n i s t è r e d e l ' E d u c a t i o n d u Q u é b e c et en n o u s situant d a n s u n s c h é m a t e m p o r e l p l u s long. E n A m é r i q u e d u N o r d , le Q u é b e c s e m b l e a v o i r u n m o d è l e o r i g i n a l , m ê m e suite a u x c o u p e s b u d g é t a i r e s . O n y p r o m e u t d e s liens i n t i m e s a v e c le m o n d e d e l ' e n t r e p r i s e , qui o c c u p e d ' a i l l e u r s u n e p l a c e d e p l u s e n p l u s i m p o r t a n t e d a n s le financement des universités, m a i s o n d o n n e u n r ô l e tout p a r t i c u l i e r à l ' u n i v e r s i t é . Il est m o i n s d ' ê t r e une entreprise de haute technologie soumise aux forces du marché, c o m m e d a n s l e s p a y s p l u s " m o n d i a l i s t e , " q u e le s o u t i e n à l ' i n d u s t r i e n a t i o n a l e q u ' o n situe m a l g r é t o u t d a n s u n e l o g i q u e d e m o n d i a l i s a t i o n é c o n o m i q u e et t e c h n o l o g i q u e . C o u p e s b u d g é t a i r e s , r é o r g a n i s a t i o n , r e n o u v e a u , r é o r i e n t a t i o n , crise financière, d é c i d é m e n t les u n i v e r s i t é s q u é b é c o i s e s s e m b l e n t e n c o r e u n e f o i s a u seuil d e c h a n g e m e n t s p r o f o n d s . S ' a g i t - i l d ' u n p h é n o m è n e isolé, spécifique au Q u é b e c ou bien est-ce généralisé? O n peut rapidement r é p o n d r e que oui, de n o m b r e u x systèmes d ' é d u c a t i o n vivent de p r o f o n d s c h a n g e m e n t s . M a i s , cette r é p o n s e n ' e s t p a s aussi s i m p l e q u ' i l n ' y p a r a î t et d é p e n d d e l ' a m p l e u r des c o m p a r a i s o n s q u e l ' o n v e u t f a i r e a u s s i b i e n q u e d e leur n a t u r e . Q u a n t a u x c o n s é q u e n c e s de c e s c o u p e s b u d g é t a i r e s t a n t s u r le t r a v a i l p r o f e s s o r a l q u e sur la q u a l i t é de l ' e n s e i g n e m e n t , elles restent encore à être analysées. N o t o n s d ' a b o r d The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 3 q u e les institutions d ' e n s e i g n e m e n t universitaire q u é b é c o i s e s sont s o u m i s e s au m ê m e r é g i m e de r é d u c t i o n b u d g é t a i r e q u e les autres o r g a n i s m e s p u b l i c s et p a r a p u b l i c s d u Q u é b e c c o m m e d u C a n a d a . L e p r o j e t d u g o u v e r n e m e n t a c t u e l d ' a t t e i n d r e le d é f i c i t z é r o e n q u e l q u e s a n n é e s n ' a fait q u ' a c c é l é r e r u n e t e n d a n c e v e r s la b a i s s e d u f i n a n c e m e n t p u b l i c d e s u n i v e r s i t é s q u e le C o n s e i l s u p é r i e u r d e l ' é d u c a t i o n i d e n t i f i a i t d é j à e n 1994. M a i s o n parlait aussi d ' u n e crise d e financement dix ans p l u s t ô t ( S k o l n i c k & R o w e n , 1 9 8 4 ) . E n 1 9 7 5 , le C a n a d a c o n s a c r a i t 8 , 5 % de son PIB en dépenses publiques pour l ' e n s e i g n e m e n t en g é n é r a l , et s e u l e m e n t 6 , 9 % p o u r l ' a n n é e 1993 ( O C D E , 1996). O n n e s a u r a i t t o u t e f o i s a b o r d e r c e t t e p r o b l é m a t i q u e s u r le s e u l p l a n d e s r e s s o u r c e s f i n a n c i è r e s et d e la l u t t e a u d é f i c i t . L ' a d j u d i c a t i o n d e c e s dernières au système universitaire s'inscrit dans une d y n a m i q u e plus large q u i d é p a s s e et i n c o r p o r e les a s p e c t s p r o p r e m e n t b u d g é t a i r e s . L ' i n s t i t u t i o n u n i v e r s i t a i r e se t r o u v e a u x c o n f l u e n t s d e g r a n d e s t e n d a n c e s m o n d i a l e s : le d é s e n g a g e m e n t de l ' É t a t qui se p o u r s u i t m a l g r é le r e t o u r a u p o u v o i r d e g o u v e r n e m e n t s «socialistes», en F r a n c e et en A n g l e t e r r e n o t a m m e n t ; le r ô l e d e l ' e n s e i g n e m e n t u n i v e r s i t a i r e en f a v e u r d e l ' é q u i t é est c r i t i q u é p a r b i e n des g o u v e r n e m e n t s ; le d é v e l o p p e m e n t des nouvelles technologies de l'information offre une possibilité accrue d ' é d u c a t i o n à distance, on tente de substituer à l ' e n s e i g n e m e n t traditionnel u n e «solution t e c h n o l o g i q u e » ; et, enfin, la c o m m e r c i a l i s a t i o n d u s a v o i r a d e s d i m e n s i o n s i n s o u p ç o n n é e s j o u a n t u n r ô l e d a n s la d y n a m i q u e i n t e r n e d e s u n i v e r s i t é s et m ê m e d a n s les r a p p o r t s entre les m e m b r e s d u c o r p s e n s e i g n a n t et les é t u d i a n t ( e ) s . E n u n m o t , les s y s t è m e s d ' é d u c a t i o n s u p é r i e u r e sont au c œ u r du p r o c e s s u s de m o n d i a l i s a t i o n de l ' é c o n o m i e , u n e é c o n o m i e qui r e p o s e sur les n o u v e l l e s t e c h n o l o g i e s d e l ' i n f o r m a t i o n et sur la c o m m e r c i a l i s a t i o n d u savoir, u n e é c o n o m i e qui s o u f f r e m a l les c o n t r a i n t e s i m p o s é e s p a r les s y s t è m e s s o c i a u x d e la société d e b i e n - ê t r e . C o m m e n t le C a n a d a et le Q u é b e c s'inscrivent-ils dans cette dynamique? Pour certains nous v i v o n s e s s e n t i e l l e m e n t u n p r o c e s s u s d e p r i v a t i s a t i o n qui v a m o d i f i e r p r o f o n d é m e n t l e s v a l e u r s e t la v i e d e s i n s t i t u t i o n s d ' e n s e i g n e m e n t c a n a d i e n n e s . L e d é s e n g a g e m e n t d e l ' É t a t e n é d u c a t i o n d é p a s s e la s i m p l e q u e s t i o n c o m p t a b l e . Il s ' i n s c r i t d a n s u n m o u v e m e n t p l u s large The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 4 A. Tremblay & S. Paquette d e retrait d e d i f f é r e n t s s e c t e u r s d e l ' é c o n o m i e , m a i s aussi d e r e m i s e en q u e s t i o n d u m o d è l e de g e s t i o n é t a t i q u e et de ses m o y e n s , la b u r e a u c r a t i e . A p r è s avoir été, s e l o n C h a n d l e r ( 1 9 7 7 , 1990), au c œ u r d u d é v e l o p p e m e n t d u c a p i t a l i s m e m a n a g é r i a l , la l é g i t i m i t é d e la b u r e a u c r a t i e au sein de l ' É t a t l u i - m ê m e est contestée ( O s b o r n e & G a e b l e r 1 9 9 2 ) . O n a d ' a b o r d c h e r c h é à e n r é d u i r e la t a i l l e et à e n d é v e l o p p e r l ' e f f i c a c i t é m a i s , a u j o u r d ' h u i , ce sont les f o n d e m e n t s m ê m e s d e la l o g i q u e b u r e a u c r a t i q u e et d e l ' i n t e r v e n t i o n d e l ' É t a t qui s o n t r e m i s e n c a u s e aussi b i e n q u e la c u l t u r e o r g a n i s a t i o n n e l l e q u ' o n y t r o u v e ( T r e m b l a y , 1997). Tel e s t le p o i n t d e v u e d é f e n d u p a r M a r i t a M o l l et l e s a u t e u r s q u ' e l l e a r é u n i s ( M o l l , 1997). L e m o u v e m e n t d e p r i v a t i s a t i o n d é p a s s e d o n c le s e u l s e c t e u r d e l'enseignement u n i v e r s i t a i r e , il n ' e s t p a s l i m i t é n o n p l u s a u Q u é b e c . C ' e s t d a n s le c o n t e x t e d ' u n e c r i t i q u e f o n d a m e n t a l e de tout l ' a p p a r e i l d ' É t a t 1 f a c e à la c r i s e f i s c a l e et d e sa r e m i s e en q u e s t i o n p a r les gouvernements c o n s e r v a t e u r s et néo-libéraux que l ' o n doit considérer cette dernière v a g u e d e c o u p e s . E n d é p i t d e leur valeur, les t r a v a u x de M o l l et d e son é q u i p e r e s t e n t t r o p g é n é r a u x et n e t i e n n e n t p a s c o m p t e du f a i t p a r t i c u l i e r q u e l ' é d u c a t i o n au C a n a d a est d e c o m p é t e n c e p r o v i n c i a l e , et q u e le Q u é b e c , n o t a m m e n t , se d i s t i n g u e n e t t e m e n t s o u s b i e n des a s p e c t s d e s a u t r e s p r o v i n c e s e t r é g i o n s c a n a d i e n n e s . C ' e s t a v e c la m ê m e o r i e n t a t i o n c r i t i q u e q u ' e u x q u e n o u s e n t r e p r e n o n s n o t r e étude. N o t r e d é m a r c h e s ' a r t i c u l e e n trois t e m p s . D a n s u n p r e m i e r t e m p s , nous situerons l ' é v o l u t i o n récente du f i n a n c e m e n t de l ' é d u c a t i o n supérieure au C a n a d a par rapport aux autres pays de l ' O C D E . D a n s u n d e u x i è m e t e m p s , n o u s c o n s i d é r e r o n s l ' é v o l u t i o n d e ce financement au sein du C a n a d a au cours des 25 dernières années en accordant u n e place particulière au Québec. Dans un troisième temps, nous tenterons d ' é v a l u e r les conséquences de cette baisse constante du financement, n o t a m m e n t la m o d i f i c a t i o n de la s t r u c t u r e o r g a n i s a t i o n n e l l e d e s u n i v e r s i t é s d u Q u é b e c q u ' e l l e a e n t r a î n é e et la n o u v e l l e l o g i q u e qui est à l ' œ u v r e à l'université. Enfin, nous situerons l'évolution récente de l ' u n i v e r s i t é q u é b é c o i s e d a n s u n c o n t e x t e h i s t o r i q u e et i n s t i t u t i o n n e l plus large. The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 5 LE CANADA ET LE MONDE Figure 1 Évolution des dépenses publiques en éducation 1975-1993, Certains pays membres de l'OCDE Pays-Bas Royaume-Uni Canada Irlande Australie Etats-Unis Allemagne Danemark Autriche France Grèce Nouvelle-Zélande Mexique Italie Suède Suisse Norvège Portugal _ _ _ _ _ _ _ I 1 -40 -20 0 20 40 —i— 60 80 % d'augmentation Source: Tableau F1t, OCDE, Le pays présentés sont ceux pour lesquels les statistiques sont disponibles La v a g u e des c o m p r e s s i o n s budgétaires que connaissent les u n i v e r s i t é s c a n a d i e n n e s n ' e s t p a s u n i q u e . E n fait, la crise f i s c a l e et la r e m i s e e n q u e s t i o n d e l ' i n t e r v e n t i o n d e l ' É t a t t o u c h e la m a j e u r e p a r t i e d e s i n s t i t u t i o n s d ' e n s e i g n e m e n t o c c i d e n t a l e s . Si l ' o n c o m p a r e l a p r o p o r t i o n d u P I B a c c o r d é e à l ' e n s e i g n e m e n t e n g é n é r a l en 1975 et en 1993, o n r e m a r q u e , p o u r la m a j o r i t é d e s p a y s d e l ' O C D E et 5 d e s 7 m e m b r e s d u G 7 , le R o y a u m e - U n i , les É t a t s - U n i s et l ' A l l e m a g n e n o t a m m e n t , une baisse des dépenses publiques ( O C D E , 1996). T o u t e f o i s , et c ' e s t là f o r t i n q u i é t a n t , le C a n a d a est p a r m i les p a y s o ù la baisse du financement p u b l i c est la p l u s i m p o r t a n t e . L a d é c r o i s s a n c e est d e 1 9 % e n t r e 1 9 7 5 et 1993 et d e 3 2 % e n t r e 1 9 7 0 et 1993, u n r e c o r d i n é g a l é . M a l g r é tout, le C a n a d a reste b o n p r e m i e r p o u r le f i n a n c e m e n t p u b l i c d e s u n i v e r s i t é s . E n c o n s i d é r a n t les d é p e n s e s p u b l i q u e s a c c o r d é e s a u x u n i v e r s i t é s s e u l e m e n t , le C a n a d a p o s s è d e la p r o p o r t i o n la p l u s The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 6 A. Tremblay & S. Paquette é l e v é e p a r m i les p a y s d u G 7 a v e c 1 , 7 % d e son P I B e n 1993. Q u a n t a u x p a i e m e n t s p r i v é s , le C a n a d a arrive ex œquo a v e c l ' A u s t r a l i e a v e c 0 , 4 % ; le J a p o n a y a n t le p l u s h a u t p o u r c e n t a g e de d é p e n s e s p r i v é e s a v e c 0 , 6 % ce qui constitue en fait u n sous e n r e g i s t r e m e n t dans u n p a y s où les entreprises privées j o u e n t un rôle m a j e u r ( O C D E , 1996). On doit t o u t e f o i s s e d e m a n d e r si la s t r u c t u r e d ' â g e s d e la p o p u l a t i o n é t u d i a n t e n ' e s t p a s la p r i n c i p a l e c a u s e d e c e t t e b o n n e p o s i t i o n d u C a n a d a . L a p r o p o r t i o n d e j e u n e s est a s s e z é l e v é e au C a n a d a si o n la c o m p a r e à des p a y s t e l l e la F r a n c e 2 o u la G r a n d e - B r e t a g n e . P a r a i l l e u r s , c o m m e le s o u l i g n e le C o n s e i l s u p é r i e u r d e l ' é d u c a t i o n ( 1 9 9 6 ) p o u r ce q u i est d e s c o m p a r a i s o n s e n t r e le Q u é b e c et l ' O n t a r i o , l ' u t i l i s a t i o n d u P I B n ' e s t p a s sans poser certains problèmes. Elle permet de mesurer l'effort national c o n s e n t i et n o n p a s le n i v e a u d e f i n a n c e m e n t des institutions. L o r s q u ' o n le r a m è n e per capita, o n s ' a p e r ç o i t p a r e x e m p l e q u e la S u i s s e (33 5 1 0 $ ) et la S u è d e ( 2 5 4 9 0 $ ) o n t u n P I B s u p é r i e u r au C a n a d a 3 (21 2 6 0 $ ) ce qui e n t r a î n e q u e leur e f f o r t r e s p e c t i f e n é d u c a t i o n ( 1 , 2 % et 1 , 5 % d u P I B ) , m a l g r é q u ' i l s e m b l e i n f é r i e u r à c e l u i d u C a n a d a , est en fait s u p é r i e u r q u a n d o n l ' e x p r i m e en dollars. A u C a n a d a on d é p e n s e 3 6 1 $ per capita, 3 8 2 $ e n S u è d e et 4 0 2 $ en S u i s s e . O n p e u t a u s s i f a i r e d i f f é r e n t s calculs t e n a n t c o m p t e d e la s t r u c t u r e d ' â g e o u d u p o u v o i r d ' a c h a t . T o u t e f o i s , la q u e s t i o n la p l u s i m p o r t a n t e c o n c e r n e la s t r u c t u r e et l ' u t i l i s a t i o n d e s f o n d s et l ' e s p r i t q u i a n i m e les d i f f é r e n t e s institutions ( F i g u r e 2). E n e f f e t , si la c r i s e f i s c a l e a f f e c t e d e n o m b r e u s e s u n i v e r s i t é s a u C a n a d a t o u t c o m m e e n E u r o p e et a u x É t a t s - U n i s , s o n i m p a c t d i f f è r e s e l o n la t r a d i t i o n et les stratégies a d o p t é e s p a r les États, les u n i v e r s i t é s et m ê m e les u n i t é s d é p a r t e m e n t a l e s . E n E u r o p e , les u n i v e r s i t é s c o n s e r v e n t t r a d i t i o n n e l l e m e n t d e s l i e n s é t r o i t s a v e c le s e c t e u r p u b l i c . C e p e n d a n t , au cours des d e u x dernières décennies, cette relation des u n i v e r s i t é s e u r o p é e n n e s avec les p o u v o i r s p u b l i c s a été r e m i s e en q u e s t i o n ( W e s t , 1996). D e s p a y s a y a n t u n e tradition s o c i a l e - d é m o c r a t e et n o n p a s s e u l e m e n t l e s É t a t s - U n i s o u le J a p o n , d e p u i s l o n g t e m p s d o m i n é s p a r u n e i d é o l o g i e e n t r e p r e n e u r i a l e , s ' e n g a g e n t v e r s la privatisation sinon un accroissement du rôle du secteur privé (Mohn, 1991; W e s t , 1996; W i l l i a m s , 1996). L e s y s t è m e s u é d o i s , qui c o n s t i t u a p e n d a n t l o n g t e m p s u n e r é f é r e n c e p o u r les s o c i o - d é m o c r a t e s q u é b é c o i s , The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 1 Figure 2 Données historiques sur le financement de l'éducation supérieure a - Dépenses en éducation supérieure selon la source, Canada, 1985-1993 m S ô " O eu -o < / ) c o 1985 X 1986 Toutes sources(privées, publiques et ménages) 1987 1988 1989 > Dépenses publiques (tous niveaux) 1990 I 1991 1992 1993 Dépenses privées A Dépenses des ménages b - Dépenses en éducation supérieure selon la source, États Unis, 1985-1993 1985 1986 1987 1988 1989 X Toutes sources (privées, • Dépenses publiques (tous niveaux) publiques et ménages) • 1990 1991 1992 1993 Dépenses privées A Dépenses des ménages The Canadian Journal ofHigher Education VolumeXXX, No. 2, 2000 8 A. Tremblay & S. Paquette Figure 2 (continué) c - Dépenses en éducation universitaire selon la source, Québec, 1987-1995 i2 ô "O < D T3 ( / > C O JS X Toutes sources (privées, • D é p e n s e s p u b l i q u e s (tous n i v e a u x ) • Dépenses privées A Dépenses des ménages publiques et ménages) d - Dépenses en éducation supérieure selon la source, Suède, 1986-1993 1986 X T o u t e s s o u r c e s (privées, 1987 • 1988 1989 D é p e n s e s p u b l i q u e s (tous n i v e a u x ) 1990 H 1991 Dépenses privées 1992 A 1993 Dépenses des ménages p u b l i q u e s et m é n a g e s ) Source: Les données des figures portant sur le Canada, les États-Unis et la Suède proviennent de la base de données de l'OCDE disponibles sur le site Web de l'organisme international. Les données sur le Québec de 1987-1986 à 1993-1994 proviennent du Conseil Supérieur de l'éducation (1996) qui les a tiré de Statistiques financières des universités et collèges publié à tous les ans par l'Association canadienne du personnel administratif universitaire. C'est du rapport de 1994-1995 du même organisme dont nous avons tiré les donnés de 1994-1995. Notez que les données québécoises concernent uniquement le niveau universitaire alors que celles des autre figures incluent les études postsecondaires non universitaires. De plus, chaque figure ayant comme unité la monnaie de son pays on devra davantage considérer l'évolution d'ensemble que les valueure des dépenses. The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 9 illustre bien cette redéfinition du rôle de l'État dans le financement des u n i v e r s i t é s et d e s r a p p o r t s q u ' e l l e s e n t r e t i e n n e n t a v e c l e u r environnement. West (1996) souligne que: le système suédois est l'exemple d'un système qui est passé particulièrement rapidement d'une situation où l'État dominait et fournissait les ressources à l'autonomie et à la mise en place d'une structure reposant sur les forces du marché, (p. 132) La figure 2-d montre bien l'importance croissante des dépenses privées qui semblent donner un nouvel essor aux dépenses en éducation de la Suède, absentes en 1992 elles atteignent 2 milliards de couronnes en 1993. Mais, même l'usage des fonds publics a été modifié: D a n s le but de favoriser l ' a u t o n o m i e et le pluralisme, le g o u v e r n e m e n t a a n n o n c é q u ' i l c o n s a c r a i t des s o m m e s importantes à un petit groupe d'universités qui accepteraient de q u i t t e r le s y s t è m e p u b l i c p o u r r e c e v o i r le s t a t u t de "fondations" (p. 132). Ces universités doivent m a i n t e n a n t s ' a u t o f i n a n c e r en obtenant des c o n t r a t s de r e c h e r c h e e u r o p é e n s . Il s ' a g i t d ' u n e authentique privatisation. Ces universités se voient placées face au marché mondial qui prend ici la forme du marché européen. Le Canada et les États-Unis Si a u j o u r d ' h u i le m o u v e m e n t de p r i v a t i s a t i o n s ' é t e n d à de nombreux pays occidentaux, c'est d'abord en Amérique du Nord que les restrictions financières ont touché plus profondément les universités pour ensuite s'étendre à l'Europe occidentale et à l'Australasie (Davies, 1997). Il existe plusieurs similitudes entre le Canada et les États-Unis en c e q u i c o n c e r n e l ' é v o l u t i o n du f i n a n c e m e n t de l ' é d u c a t i o n supérieure. Toutefois, comme le soulignent Slaughter et Skolnik (1987), le système d'éducation supérieure au Canada s'est toujours distingué n e t t e m e n t de celui des É t a t s - U n i s p a r l ' i m p o r t a n c e q u ' y p r e n d le secteur public et l'absence d ' u n e longue tradition de fondations privées. Aux États-Unis, les dépenses provenant du secteur privé demeurées en croissance depuis 1985 dépassent celles du secteur public en 1995. Le The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 10 A. Tremblay & S. Paquette Canada, comme le montre la figure 2-a, connaît une augmentation sans précédent des dépenses privées en éducation à partir de 1992. Ainsi, la remontée des dépenses en éducation au Canada après 1992 s'explique davantage par une augmentation des dépenses privées et des ménages, celles du secteur public accusant une baisse importante. Est-ce que nous assistons à la naissance d ' u n nouveau modèle de financement, plus près de la tradition américaine et de la voie plus libérale empruntée par des p a y s c o m m e la S u è d e ? On ne p e u t r é p o n d r e à ces q u e s t i o n s sans distinguer la situation des différentes provinces canadiennes, étant d o n n é q u ' e l l e s en ont la responsabilité en vertu de la constitution canadienne. LE CANADA ET SES PROVINCES: ÉVOLUTION À LONG TERME N o u s allons procéder en deux temps. Premièrement, nous allons nous attarder à la période de forte croissance s'étendant de 1960 à 1980 pour ensuite considérer plus attentivement ce qui s'est passé depuis. Slaughter et Skolnik (1987) identifient les périodes marquantes de l ' é v o l u t i o n du système universitaire canadien de 1960 au début des années 1980. Au seuil des années 60, le système universitaire canadien prend de l'expansion. Cette période de croissance se poursuit au cours des années 70, amenant une certaine stabilisation ou de légers déclins selon les p r o v i n c e s c a n a d i e n n e s (Slaughter & Skolnik, 1987). Ces dernières sont responsables de l'éducation, rappelons-le, ce qui nous amène à considérer chaque situation en tenant compte du particularisme provincial. Pour la plupart des provinces, sauf le Québec et Terre-Neuve, les d é p e n s e s en éducation en relation avec le P N B s'avèrent moins élevées en 1983-84 q u ' e n 1970-71 (Decore & Pannu, 1986). Pour la C o l o m b i e - B r i t a n n i q u e , l ' A l b e r t a , la S a s k a t c h e w a n , le N o u v e a u Brunswick et la Nouvelle-Écosse, l'année 1970-1971 demeure celle où les d é p e n s e s en éducation en relation avec le P N B ont atteint leur sommet. Pour l'Ile-du-Prince-Edouard, le plus haut niveau des dépenses en éducation en relation avec le PNB est atteint en 1973-74, alors qu'il le sera en 1975-76 pour Terre-Neuve et en 1977-78 pour le Québec. En 1977, avec l'entente sur le financement des programmes établis (FPE) The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 11 (Federal-Provincial Fiscal A r r a n g e m e n t s and Established P r o g r a m s Financing Act), les contributions du gouvernement fédéral deviennent plus limitées et les dépenses par étudiant au Canada commencent à diminuer. Mais c'est la récession des années 80 qui viendra freiner définitivement l'expansion. En fait, le, début des années 80 marque le commencement de réductions importantes et d'une intervention plus grande du gouvernement dans la restructuration du système universitaire au Canada. La crise fiscale et économique n'étant pas que temporaire, le gouvernement canadien réduit alors ses budgets dans les domaines de l'éducation, de la santé et de la culture. L'expiration de la FPE, en 1982, amène un débat entre le gouvernement fédéral et le gouvernement provincial à propos du partage des coûts de l'éducation post-secondaire (Decore & Pannu, 1986). Ainsi, les changements dans le partage des coûts entre les gouvernements fédéral et provincial et les nouvelles contraintes budgétaires au cours des années 80 touchent l'ensemble des provinces. Les graphiques que nous présentons font le lien entre les années 1970-1980 et la situation actuelle. Ils nous permettent de rendre compte de l ' é v o l u t i o n du f i n a n c e m e n t de l ' é d u c a t i o n supérieure sous trois angles différents pour la période s'étendant entre 1978 et 1996, soit les statistiques les plus récentes disponibles. 4 N o u s aborderons donc le financement de l'institution universitaire sous l'angle de l'effort social consenti, exprimé par la proportion du PIB qui y est consacrée; sous celui des dépenses par étudiant(e)s équivalent à temps complet, ce qui constitue pour nous la meilleure mesure des dépenses en éducation supérieure parce qu'elle les met en rapport avec la taille des clientèles; enfin, nous regarderons la provenance des revenus, soit l'effort relatif des clientèles, que l ' o n parle des étudiant(e)s ou des entreprises qui achètent la production de l'université, ce qui constitue un indice de la privatisation du système d'enseignement canadien. Notons, par ailleurs, que nous avons préféré découper l'espace politique canadien en quatre grandes régions plutôt q u ' e n provinces. Agir ainsi permet d'avoir une image plus claire de l'évolution à long terme sans nier les différences r é g i o n a l e s . E n e f f e t , si les g o u v e r n e m e n t s p r o v i n c i a u x s o n t responsables du dossier de l'éducation, la principale différence demeure c e l l e q u i o p p o s e le Q u é b e c a u r e s t e du C a n a d a en m a t i è r e The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 12 A. Tremblay & S. Paquette Figure 3 É v o l u t i o n et n a t u r e d e s d é p e n s e s e n é d u c a t i o n u n i v e r s i t a i r e Grandes régions géographiques canadiennes, 1978 à 1996 a - Revenus des universités en pourcentage du PIB 1979 1981 1983 — 1985 Maritimes 1987 + Québec 1989 X Ontario 1991 1993 1995 • Ouest b - Proportion des fonds provenant du secteur privé et des ménages, ensemble des revenus des universités 1978-79 1980-81 1982-83 — 1984-85 Maritimes 1986-87 + Québec The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 1988-89 X Ontario 1990-91 • Ouest 1992-93 1994-95 Changements institutionnels en éducation supérieure 13 Figure 3 (continué) c - Nombre d'étudiants équivalents au temps complet Milliers K ^ K u X K M 1978 1980 1979 1982 1984 1981 1986 1983 — 1985 Maritimes 1988 1987 + Québec 1990 1989 X 1992 1991 Ontario 1994 1993 1996 1995 • Ouest d - Dépenses de fonctionnement par étudiant équivalent au temps complet en dollars de 1986 1978 1980 1979 1982 1981 1984 1983 — Maritimes 1986 1985 1988 1987 + Québec 1990 1989 X Ontario 1992 1991 1994 1993 1996 1995 • Ouest The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 14 A. Tremblay & S. Paquette d'organisation de l'éducation supérieure. Sur ce plan, l'existence du Cégep affecte la durée des études universitaires de premier cycle. Elle est de trois ans au Québec et de quatre ans dans le reste du Canada. Le C é g e p o f f r e la p r e m i è r e a n n é e d ' u n i v e r s i t é . N o t o n s q u ' i l e x i s t e également dans le reste du Canada, en Ontario notamment, des collèges techniques où l'enseignement professionnel est dispensé sans avoir le caractère pré-universitaire du Cégep, bien que des passerelles existent entre leurs p r o g r a m m e s et ceux des universités afin de faciliter le p a s s a g e d e s é t u d i a n t s d e s u n s v e r s les a u t r e s . L e s r e v e n u s d e s universités et les dépenses consacrées à l'enseignement universitaire renvoient donc à des réalités différentes au Québec et dans le reste du C a n a d a , c a r la p r e m i è r e a n n é e d ' u n i v e r s i t é h o r s Q u é b e c e s t généralement moins coûteuse qu'au Québec. La part du PIB accordée aux dépenses en éducation universitaire au Canada a diminué au cours des vingt dernières années (données non i l l u s t r é e s ) . E n 1996, 1 , 4 6 % du P I B était c o n s a c r é à l ' é d u c a t i o n universitaire comparativement à 1,48% en 1978. Toutefois, il a varié beaucoup au cours de ces vingt ans, 1994 constituant un sommet. De 1994 à 1996 la proportion du PIB a diminué, passant de 1,63% à 1,46%. Les Maritimes se démarquent des autres régions en accordant un plus g r a n d p o u r c e n t a g e de s o n P I B p o u r s e s d é p e n s e s en é d u c a t i o n universitaire. Se maintenant au delà de 2% durant les années 80, 2,43% en 1981 pour diminuer ensuite, la proportion de leur PIB augmente à n o u v e a u au cours des années 90 pour atteindre 2,34% en 1993. En 1996, m a l g r é u n e b a i s s e m a r q u é e à partir de 1993, les M a r i t i m e s conservent la part la plus élevée de leur PIB consacrée aux dépenses en é d u c a t i o n universitaire avec 2 , 2 0 % . En ce qui concerne les autres régions canadiennes, pendant les années 1980 le Québec a les dépenses les plus importantes suivi de l'Ontario et des provinces de l'Ouest. Ces dernières dépassent toutefois l'Ontario de 1987 à 1990 inclusivement. À partir de 1990, les dépenses recommencent à augmenter, en Ontario et surtout au Québec qui dépassent à nouveau les provinces de l'Ouest dont la progression est plus lente. Cette hausse se poursuit j u s q u ' e n 1994 pour le Québec avec 1,75% et l'Ontario avec 1,50% tandis qu'elle s'arrête en 1993 pour les provinces de l'Ouest avec 1,39%. Puis, on The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 15 remarque une baisse pour ces trois régions canadiennes de 1994 à 1996. Pour cette dernière année, l'Ontario consacre 1,40% de son PIB aux dépenses en éducation universitaire, les provinces de l'Ouest 1,31% et le Québec, 1,63%. Le Québec, tout en conservant le plus haut taux des trois régions, partagent avec l'Ontario (6,9%) la plus forte baisse de son effort, soit 7,2% depuis 1994. Par ailleurs, le fait que les Maritimes et le Québec soient les entités géographiques qui consacrent la plus haute proportion de leur PIB à l'éducation universitaire montre bien toute l'ambiguïté de la mesure. L'utilisation de calculs fondés sur la part du PIB laisse dans l'ombre deux éléments majeurs. D ' u n e part, on ignore l'évolution du PIB luim ê m e , ce qui n o u s interdit d ' é v a l u e r le taux de f i n a n c e m e n t réel. D'autre part, comme nous l'avons souligné plus haut, cela ne dit rien de l'ampleur de l'évolution des clientèles scolaires. Or, des changements i m p o r t a n t s o n t eu l i e u d a n s l ' é v o l u t i o n du n o m b r e d ' é t u d i a n t s équivalents à temps complet pour chacune des provinces au cours des vingt dernières années comme le montre le graphique 3c. En 1982, les Maritimes, l'Ontario et les provinces de l'Ouest connaissent leur plus haut taux d'augmentation de clientèle scolaire, soit 9,40%, 4,98% et 8,89%, respectivement. L'année suivante, le taux d'augmentation de la clientèle scolaire s'élève à 7,67% pour le Québec, ce qui constitue sa plus forte augmentation. En fait, comme le montre le graphique, nous pouvons constater que j u s q u ' e n 1993, les Maritimes et le Québec ont une augmentation constante de leur nombre d'étudiants équivalents à temps complet. Ces deux régions géographiques atteignent leur plus grande clientèle en 1993 avec 70 552 étudiant(e)s dans les Maritimes et 171 4 0 8 é t u d i a n t ( e ) s au Q u é b e c . En f a i t , si l ' o n se f i e au t a u x d'augmentation des clientèles, ce qui n'apparaît pas nettement avec les données brutes illustrées dans la figure 3c, on peut distinguer trois g r a n d e s é p o q u e s . La p r e m i è r e s ' é t e n d de 1978 à 1986, c ' e s t u n e e x p a n s i o n généralisée. L e Q u é b e c connaît le taux d ' a u g m e n t a t i o n moyen le plus élevé avec 4,3%, suivi dans l'ordre par les Maritimes (4,2%), les provinces de l'Ouest (3,5%) et l'Ontario (2,4%) qui stagne e n t r e 1983 et 1986. On p o u r r a i t i n t i t u l e r c e t t e p é r i o d e le g r a n d rattrapage des provinces de l ' E s t , le Québec, dont c ' é t a i t u n thème The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 16 A. Tremblay & S. Paquette important du discours de la Révolution tranquille, et les Maritimes. D a n s la seconde période, 1987-1992, la croissance se poursuit mais l'ordre entre les régions s'inverse presque. Le Québec occupe le dernier r a n g avec un taux d ' a u g m e n t a t i o n m o y e n de 2,1% et l ' O n t a r i o est b o n n e d e u x i è m e (3,4%) derrière les Maritimes (3,8%), mais devant l'Ouest (2,4%). En 1992, le nombre d'étudiant(e)s en Ontario a atteint 261 564, un nombre record. La dernière période en est une de baisse quasi généralisée. L'Ontario voit son nombre d'étudiant(e)s diminuer à partir de 1993, avec un taux de diminution moyen de 1,14% alors qu'il était fortement en hausse durant les années précédentes. Au Québec et dans les Maritimes le début de la baisse retarde d'un an. Mais à partir de 1994, le nombre d'étudiants y accuse une baisse marquée avec une moyenne des taux de diminution de 0,9% pour les Maritimes et de 1,9% p o u r le Q u é b e c . S e u l e s les p r o v i n c e s de l ' O u e s t p o s s è d e n t u n e trajectoire différente, car le nombre d'étudiants équivalents à temps complet a augmenté de manière fluctuante mais constante au cours des vingt dernières années. Si l'on projette la baisse de la clientèle scolaire commencée en 1993 de m a n i è r e linéaire pour les dix prochaines années, on observe une b a i s s e c o n s t a n t e et d r a m a t i q u e p o u r les M a r i t i m e s , le Q u é b e c et l ' O n t a r i o , mais pas dans les p r o v i n c e s de Ouest qui d e m e u r e n t en hausse. Pour 2006, le taux de diminution de la clientèle scolaire par rapport à l'année 1993 serait de 11,6% pour les Maritimes, 25,1% pour le Québec et 16% pour l'Ontario. Encore une fois, seules les provinces de l'Ouest obtiendraient un taux d'augmentation de 21,7%. C'est bien sûr u n s c é n a r i o du pire qui a fort peu de c h a n c e s de se p r o d u i r e . Toutefois, le vieillissement de la population, une certaine désaffection des études universitaires c o m m e moyen d'insertion et de promotion socio-économique et la décroissance relative des populations de l'Est canadien sont des phénomènes dont il faudra tenir compte. De plus, la hausse des frais de scolarité q u ' o n connaît partout depuis les années 1990, m a l g r é le gel actuel de ces m ê m e s frais au Québec, pourrait augmenter la probabilité d ' u n e baisse des clientèles. Par ailleurs, on note que l'évolution de la courbe ne correspond pas au rythme qu'on observait en ce qui a trait aux dépenses exprimées en proportion du The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 17 PIB. Si on utilise la même périodisation, on voit que dans la première période ce taux fluctue tantôt vers le bas tantôt vers le haut. Or, 1982 est u n e d a t e c h a r n i è r e en t e r m e s é c o n o m i q u e s , d e p u i s 1978 les t a u x d'inflation sont énormes, une crise économique mondiale se déroule et c'est le début du redressement des finances de l'État. Les dépenses de fonctionnement par étudiant équivalent à temps complet (graphique 3d) permettent de bien montrer cette différence de régime qui prend place au début des années 1980. À la fin des années 70, les dépenses de fonctionnement par étudiant équivalent à temps complet ( E E T C ) s o n t en h a u s s e p o u r l ' e n s e m b l e d e s g r a n d e s r é g i o n s g é o g r a p h i q u e s c a n a d i e n n e s . A i n s i le m o n t a n t d e s d é p e n s e s de fonctionnement par EETC pour le Québec passe de 9 657$ en 1978 à 10 464$ en 1979 et s'élève j u s q u ' à 11 013$ en 1980. L'année 1980 est également culminante pour les autres régions canadiennes: l'Ontario avec 9 166$, les Maritimes avec 10 645$ et l ' O u e s t avec 10 919$. Mais l'année suivante, l'ensemble des régions subissent une baisse drastique des dépenses de fonctionnement par EETC. En effet, l'Ontario passe en 1981 à 7 362$, les Maritimes à 8 587$, l'Ouest à 8 838$ et le Québec à 9 137$. Le phénomène se poursuit en 1982. Après cette baisse marquée résultant des réductions budgétaires importantes pour l'ensemble des provinces canadiennes (Decore & Pannu, 1986), celles-ci maintiennent approximativement le même niveau des dépenses de fonctionnement par E E T C tout au long de la décennie ,des années 80. Puis, au début des années 90, l'Ontario voit ses dépenses s'accroître pour atteindre 8 202$ par étudiant à temps complet en 1994 mais cette augmentation est suivie d ' u n e baisse au cours des années suivantes. Les provinces de l'Ouest suivent une trajectoire comparable à celle de l'Ontario avec une remontée en 1993 avec 8 825$ en dépenses de fonctionnement par EETC mais en 1996, le montant des dépenses descend à 8 541$. Pour ce qui est du Québec, les années 90 sont marquées par une hausse progressive jusqu'en 1995 avec 9 014$ en dépenses de fonctionnement par EETC mais une b a i s s e est n o t é e p o u r l ' a n n é e 1996 a v e c 8 8 7 6 $ . L e s M a r i t i m e s connaissent une évolution similaire à celle du Québec avec 8 112$ en 1996 soit une baisse de 104$ par rapport à l'année précédente. The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 18 A. Tremblay & S. Paquette La chute des dépenses de fonctionnement par EETC du début des années 1980, leur stagnation tout au long de la décennie puis leur hausse dans les années 1990 semblent montrer un intérêt renouvelé de l'État envers l'enseignement supérieur. La baisse légère qu'on observe à la fin de la période pourrait être conjoncturelle. Toutefois, ces chiffres ne permettent pas de voir ce qui a réellement changé avec les années 1 9 9 0 . N o u s a l l o n s d o n c e x a m i n e r les r e v e n u s d e s i n s t i t u t i o n s u n i v e r s i t a i r e s c a n a d i e n n e s en f o n c t i o n de leur p r o v e n a n c e , p l u s particulièrement en distinguant s'ils provenaient de l'État ou du secteur privé, ménages et entreprises confondus (voir figure 3b). En regardant plus particulièrement la proportion occupée par les f o n d s qui proviennent u n i q u e m e n t du secteur privé et des ménages parmi la totalité des sommes consacrées à l'éducation universitaire, nous remarquons que ceux-là prennent, pour l'ensemble des grandes régions géographiques canadiennes, une proportion grandissante depuis les vingt dernières années. L'Ontario figure au premier plan quant à l'importance des fonds provenant de cette seule source. En 1995-1996, leur proportion s'élève à 44,87% alors qu'elle était de 29,29% en 19771978. Viennent ensuite les Maritimes où 28,94% des fonds provenaient du s e c t e u r p r i v é et des m é n a g e s en 1977-1978, m a i s a t t e i g n a i e n t 40,77% en 1995-1996. Pour cette même année, les provinces de l'Ouest suivent de près les Maritimes avec une proportion de 39,71%. L'Ouest a connu la plus grande augmentation de la part du secteur privé et des ménages au cours des vingt dernières années car cette dernière n'était que de 22,58% à la fin des années 70. Enfin, le Québec demeure, par c o m p a r a i s o n aux autres régions, la p r o v i n c e où la contribution du secteur privé et des ménages est la moins élevée. On remarque par c o n t r e u n écart i m p o r t a n t entre l ' a n n é e 1 9 9 0 - 1 9 9 1 et 1 9 9 1 - 1 9 9 2 , passant de 22,40% à 27,71%. Si g l o b a l e m e n t , les d é p e n s e s de f o n c t i o n n e m e n t p a r é t u d i a n t équivalent à temps complet diminuent, regardons maintenant comment se répartissent les dépenses selon le type de dépenses et selon la source des fonds. Le tableau 1 montre que, pour l ' e n s e m b l e du Canada, la proportion des dépenses provenant du secteur public sont à la baisse. Au contraire, la proportion des dépenses privées devient de plus en plus The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 19 importante au cours des dernières années. C'est surtout pour ce qui est des dépenses de fonctionnement que la part provenant du secteur public a constamment diminué au cours des vingt dernières années, passant de 73,1% en 1977-1978 à 56,8% en 1995-1996. À l'inverse, la proportion du secteur privé pour les dépenses de fonctionnement augmente passant de 14,5% en 1977-1978 à 23,7% en 1995-1996. En ce qui concerne la r e c h e r c h e subventionnée, la part fonds publics qui y est consacrée a u g m e n t e au c o u r s d e s v i n g t d e r n i è r e s a n n é e s m a i s s o n t a u x d ' a u g m e n t a t i o n est b i e n m o i n d r e que celle p r o v e n a n t de s o u r c e s p r i v é e s . Entre 1977-1978 et 1995-1996 les d é p e n s e s p u b l i q u e s en matière de recherche se sont accrues de 36,5% et celles de sources privées de 128,6%. Le tableau 1 révèle donc deux choses: d ' u n e part l'augmentation des dépenses provenànt du secteur privé et, simultanément la croissance de la proportion des dépenses qui sont consacrées à la recherche. Ce dernier point doit toutefois être considéré avec plus d'attention, car une partie des dépenses de fonctionnement est également consacrée à des dépenses de recherche. Il y a certes une augmentation mais c'est tout autant la structure de financement de la recherche qui change que le niveau global du financement de la recherche. Nous y revenons plus loin. Par ailleurs, il est clair que les dépenses de recherche de sources privées proviennent des entreprises et non pas des droits de scolarité. Le Québec Si l ' o n analyse plus particulièrement la situation au Québec, les restrictions de fonds commencent donc vers la fin des années 70. En 1981, le gouvernement annonce des plans pour réduire les fonds pour les trois années à venir. En conséquence, entre 1979-80 et 1983-84, le total des octrois pour les universités au Québec est réduit de 13% en dollars constants avec des dépenses pour les universités qui diminuent de 4,6% à 3,5% du budget du gouvernement québécois (Hardy, 1987). Puis de: ...la p é r i o d e de 1 9 8 6 - 1 9 8 7 à 1 9 9 1 - 1 9 9 2 , les r e s s o u r c e s financières des universités ont évolué à un rythme (+63,9%) plus rapide que celui de la richesse collective (PIB) des The Canadian Journal ofHigher Education VolumeXXX, No. 2, 2000 20 A. Tremblay & S. Paquette Tableau 1 D é p e n s e s e n e n s e i g n e m e n t u n i v e r s i t a i r e selon le t y p e et la s o u r c e E x p r i m é e s e n p o u r c e n t a g e d e s d é p e n s e s totales, 1 9 7 7 - 1 9 9 6 , C a n a d a Source: 1977-78 1978-79 1979-80 1980-81 1981-82 1982-83 1983-84 1984-85 1985-86 1986-87 1987-88 1988-89 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 Dépenses de fonctionnement Publique (%) Privée (%) H • 73,1 72,9 72,2 71,7 70,0 69,7 68,7 67,2 67,7 68,2 67,7 66,6 66,0 64,3 63,2 61,7 60,1 58,1 56,8 The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 14,5 14,1 14,3 14,4 14,9 15,6 15,6 16,0 15,9 15,7 15,5 15,7 16,6 17,2 18,6 19,6 21,1 22,4 23,7 Dépenses de recherche Publique (%) Privée (%) • • 9,6 9,8 10,2 10,9 11,7 11,8 12,6 13,4 12,9 12,8 12,8 13,2 13,0 14,0 12,8 13,0 12,8 13,2 13,1 2,8 3,2 3,3 3,1 3,4 2,9 3,2 3,4 3,5 3,4 4,0 4,5 4,3 4,5 5,4 5,7 6,1 6,3 6,4 Changements institutionnels en éducation supérieure 21 Q u é b é c o i s ( + 3 2 , 7 % ) et ce, tant en r e c h e r c h e ( + 1 1 8 , 8 % ) q u ' e n enseignement (+57,9%). (Ministère de l'Éducation, 1993, p. 122). Le Conseil supérieur de l'éducation (1996) explique cet accroissement du f i n a n c e m e n t des universités québécoises par l ' a u g m e n t a t i o n , au cours de cette période, des fonds publics de l'ordre de 41,4%. Mais c'est également en 1992 que le financement privé connaît son moment le plus fort. Cette courte progression du financement au Québec, que l ' o n o b s e r v e é g a l e m e n t dans le reste du C a n a d a , est suivie d ' u n e diminution dès 1994-95 qui va de pair avec la diminution des effectifs é t u d i a n t s et la r é d u c t i o n c o n t i n u e d u f i n a n c e m e n t p u b l i c de l ' e n s e i g n e m e n t et de la r e c h e r c h e . T o u t e f o i s , les d o n n é e s sur le f i n a n c e m e n t n e r é v è l e n t p a s q u e l ' a u g m e n t a t i o n du n o m b r e d'étudiant(e)s a connu une progression constante pendant la période 1975-1992 et que par conséquent les dépenses par étudiant(e) ont connu des baisses importantes. Les données récentes et les projections faites par le ministère de l'Éducation pour les années 1994-1998 (tableau 2) confirment la baisse générale des revenus par étudiant(e). Bien que les fonds publics constituent toujours la principale source de financement pour le fonctionnement général des universités, la part du secteur privé augmente continuellement. Au cours de 1994-1995, c'est une hausse de 125% des revenus de sources privées accordés au fonctionnement général et aux activités de recherche qui est enregistrée (Conseil supérieur de la recherche, 199). La hausse des revenus de sources privées au Québec se démarque toutefois nettement du reste du Canada. C ' e s t là où la part du secteur privé est la plus basse. C ' e s t p a r t i c u l i è r e m e n t le cas p o u r ce qui est des d é p e n s e s des m é n a g e s puisque, on le sait, le Québec pratique les frais de scolarité les plus bas au Canada. En ce qui a trait à la recherche universitaire subventionnée, le secteur privé a fait un bond important en 1992. A l ' o p p o s é , les revenus de sources publiques au Québec passent de 80,4% en 1988 à 72% en 1994 (Conseil supérieur de la recherche, 1996) . On note une diversification des sources de financement des universités québécoises par l'accroissement de la proportion du financement issu des droits de scolarité, de la part des legs, des dons et octrois non gouvernementaux. The Canadian Journal ofHigher Education VolumeXXX, No. 2, 2000 22 A. Tremblay & S. Paquette Tableau 2 R e v e n u s généraux des universités et revenues par étudiant(e), en dollars courants, depuis 1994-1995 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98* Diminution sur trois ans Sources: Subventions (000 000$) 1 573,3 1 483,9 310,3 305,3 Total (000 000$) 1 883,6 1 788,9 Nombre d'étudiants 166 901 163 146 160 606 189 966 11 286 10 965 10 529 9 908 Droits de scolarité (000 000$) Revenus par 1 387,6 1 287,6 297,7 297,5 1 685,3 1 585,1 285,7 (18,2%) 12,8 (4,1%) 298,5 (15,8%) 6 935 (4.2%) 1 378 (12,2%) * Projections Source: Gourvernement du Québec, Rapport du groupe de travail sur le financement des universités (1997), p. 14. En s o m m e on se trouve dans la situation suivante. La part du PIB consacrée à l'éducation universitaire par les administrations publiques provinciales et fédérale a fluctué constamment au cours de la période de 1978-1996. Elle a augmenté fortement au début des années 1990 pour se mettre à dégringoler au milieu de la décennie. L o r s q u e l ' o n tient c o m p t e d e l ' é v o l u t i o n des clientèles scolaires, la situation est encore m o i n s positive. Elles se sont accrues dans toutes les provinces au cours de la p é r i o d e . D o n c , les a u g m e n t a t i o n s q u ' o n aurait pu constater en utilisant le PIB sont en fait beaucoup moins importantes. En fait, suite aux fortes baisses des dépenses par étudiant au début des années 1980, The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 23 elles se sont maintenues stables au cours de la décennie qui suivit pour remonter légèrement au début des années 1990 et diminuer ensuite plus r a p i d e m e n t . E n f a i t , s e u l e la p a r t du s e c t e u r p r i v é s ' a c c r o î t r a constamment pendant cette période, les dépenses des ménages en droits de scolarité et celles des entreprises en subventions et en contrats de recherche. Le Québec suit grosso modo le même cheminement que les a u t r e s p r o v i n c e s c a n a d i e n n e s . T o u t e f o i s , l ' a c c r o i s s e m e n t de ses dépenses se fait plus tardivement et le retrait de l'État est nettement moins prononcé. Ce qui inquiète le plus dans cette situation s'avère la baisse du nombre d'étudiant(e)s à compter des années 1990. Comment expliquer cela alors que la société de l ' i n f o r m a t i o n , le capitalisme informationnel (Castells, 1998) exige une main-d'œuvre de plus en plus qualifiée. S'agit-il d ' u n e conséquence de la dénatalité? Ou bien est-ce l'effort plus grand demandé aux ménages qui jouerait au détriment de ceux qui n ' e n ont pas les moyens? C o m m e on a p u le voir dans la brève r e v u e de l ' é v o l u t i o n du f i n a n c e m e n t des u n i v e r s i t é s o c c i d e n t a l e s et plus p a r t i c u l i è r e m e n t canadiennes et québécoises, l'État se retire ou change sa participation dans l ' e n s e i g n e m e n t universitaire. Mais on voit que la situation est légèrement différente de celle de la Suède, par exemple. On a compté d ' a b o r d sur l ' a u g m e n t a t i o n des droits de scolarité. A u C a n a d a , à l'exception du Québec où les frais de scolarité ont été moins majorés, on peut légitimement se demander si nous nous trouvons davantage devant une université reproduisant les clivages de classe classique que devant ces nouvelles entreprises de l'industrie du savoir. Pour répondre à cette question, en partie en tout cas, il faut considérer attentivement la remise en question du rôle de l'institution universitaire dans l'atteinte d ' u n e p l u s g r a n d e é q u i t é , la s e c o n d e i n f l u e n c e q u e n o u s a v o n s identifiée au début. Le Conseil supérieur de l'éducation (1996) est sans équivoque sur cet aspect: la fréquentation de l'université n ' a m è n e pas nécessairement une amélioration du niveau de vie. Ce n'est donc pas la panacée qu'on voyait à l'époque du Rapport Parent. Ce constat joue un rôle considérable sur le discours de légitimation de l'université. Car une fois que l'université n'est plus définie comme un vecteur d'égalité, on n ' a plus besoin d ' e n assurer l'accès pour tous. Une université pour la The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 24 A. Tremblay & S. Paquette classe dominante, est-ce vraiment la seule conséquence que l'on peut tirer de la r é f o r m e du financement universitaire? Ce serait négliger certains indices que nous avons déjà de l'importance accrue du secteur p r i v é d a n s le f i n a n c e m e n t de la r e c h e r c h e et s u r t o u t r e n o n c e r à comprendre les changements structurels qui se mettent en place dans les organisations universitaires. Des changements qui la rapprochent de son nouveau partenaire, l'entreprise privée. E n e f f e t , l e s é t u d e s t r a d i t i o n n e l l e s s u r le f i n a n c e m e n t d e s universités ont très souvent tendance à s'arrêter ici, négligeant de la sorte d'apprécier les conséquences des coupures pour les principaux acteurs de l'université, les professeur(e)s et les étudiant(e)s. Ou encore elles adoptent la perspective étroite de la tâche des professeur(e)s et des c o n d i t i o n s d e la f o r m a t i o n s a n s i n t e r r o g e r la s t r u c t u r a t i o n institutionnelle dans laquelle elles s'inscrivent. L'image qu'on garde est celle d ' u n e institution universitaire sans nuances. Il existe pourtant plusieurs modèles pour expliquer les transformations que subissent les universités face aux restrictions financières. Davies (1997) indique cinq catégories de restrictions financières dans les universités ainsi que les c a u s e s p r o b a b l e s et l e s r é a c t i o n s t y p i q u e s d e s é t a b l i s s e m e n t s d'enseignement supérieur. Selon lui, la figure dominante est celle qui correspond à une contraction relative des finances de l'université et une augmentation des exigences. Cette solution est: . . . s p é c i f i q u e m e n t liée à l ' i d é o l o g i e conservatrice qui consiste à croire fermement que l'enseignement public reçoit trop de ressources, qu'il y a beaucoup de gaspillage dans les établissements,...que les caractéristiques de l'économie de m a r c h é d e v r a i e n t s ' a p p l i q u e r a u x u n i v e r s i t é s et q u e l ' e n s e i g n e m e n t supérieur devrait accueillir un pourcentage plus élevé d'étudiants. (Davies, 1997, p. 144). Jusqu'à quel point les universités du Québec correspondent-elles à ce modèle? Y a-t-il un seul modèle qui soit partout appliqué? Jusqu'à quel point la position financière actuelle des universités amène-t-elle une p r o f o n d e r e d é f i n i t i o n des p r i n c i p e s m ê m e de l ' i n s t i t u t i o n et de sa m i s s i o n ? Plus particulièrement, on peut se d e m a n d e r si les coupes budgétaires actuelles entraîneront un changement en profondeur des The Canadian Journal of Higher Education VolumeXXX, No. 2,2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 25 i n s t i t u t i o n s u n i v e r s i t a i r e s q u é b é c o i s e s les a m e n a n t à un p o i n t de rupture. C'est ce que nous allons tenter de faire dans la deuxième partie de notre étude. Nous changerons de méthodologie 5 en nous référant davantage à des enquêtes sur le terrain et aux statistiques officielles du ministère de l'Éducation du Québec, et surtout nous mettrons en place un cadre théorique qui nous servira de guide. La collégialité L e s t r a v a u x de B u r t o n C l a r k s o n t d e v e n u s la r é f é r e n c e incontournable pour quiconque s'intéresse à l'éducation universitaire. T a n t au Q u é b e c q u ' a i l l e u r s , ils o n t é t é r e p r i s et d é v e l o p p é s , essentiellement selon trois axes: guide dans l'élaboration de recherches empiriques (West, 1996), base métaphorique pour une analyse théorique p l u s f o u i l l é e ( B e r t r a n d & B u s u g u t s a l a , 1995), é l a b o r a t i o n p l u s fondamentale (Niklasson, 1995; Ouchi, 1980). Son triangle mettant en relation les tensions entre les sources de pouvoir au sein des universités est devenu classique. Le point de vue de Clark nous amène à poser les rapports politiques entre les différents groupes présents au sein des universités. Ces derniers sont au nombre de trois, l'État, le Marché et l'Oligarchie universitaire, et sont toujours présents. Toutefois, selon les pays et selon les institutions on verra un ou l'autre de ces acteurs, ou une alliance de deux d'entre eux, dominer la scène politique et imposer un certain modèle organisationnel. Au Canada comme en Amérique du Nord, le Québec constitue une e x c e p t i o n . L ' É t a t j o u e un rôle b e a u c o u p plus i m p o r t a n t p o u r l'orientation du système universitaire. C'est, et de loin, le principal bailleur de fonds mais il impose également ses valeurs notamment en ce qui a trait à l'équité d'accès à l'université. C'est au Québec que les frais de scolarité sont les moins élevés. Traditionnellement les systèmes universitaires québécois et canadiens ont été marqués par les systèmes é t a t i s t e s et o l i g a r c h i q u e s avec des n u a n c e s selon les u n i v e r s i t é s . Certaines universités, surtout celles qui sont a n g l o p h o n e s , ont davantage compté sur le mécénat que les autres. Toutefois, ce type de financement n'était pas lié formellement à des contrats de recherche. De leur côté, la plupart des institutions francophones furent d'abord des The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 26 A. Tremblay & S. Paquette Figure 4 Triangle des tensions de Burton Clark État institutions religieuses avant de relever de l'État à proprement dit. Et, si cette étude avait été faite dans les années 1950, c'est l'Église qu'on devrait placer au lieu de l'État dans le modèle de Clark. A u j o u r d ' h u i c e t t e d i s t i n c t i o n e n t r e les i n s t i t u t i o n s p e r d u r e . L'Université McGill se démarque des autres institutions par l'importance des donations et autres types de revenus d'origine privée qui ne sont toutefois pas liés à des contrats de recherche à proprement parler. Ces r e v e n u s c o n s t i t u e n t u n e p a r t non n é g l i g e a b l e de ses r e v e n u s de fonctionnement (figure 5 a) ainsi que de ses revenus de recherche (figure 5b), ils sont supérieurs de 84% à ceux que l'Université de Montréal tire des m ê m e s sources. C ' e s t t o u t e f o i s l ' U n i v e r s i t é de M o n t r é a l qui remporte la palme pour ce qui est des contrats de recherche. Au total ces deux universités consacrent une part équivalente de leurs revenus à la recherche, soit un peu plus de 20% (figure 5d). Nous revenons plus loin sur la structure du financement des universités. Dès le milieu des années 1980, les inquiétudes s'accroissent parmi les enseignant(e)s et les directrices et directeurs de chaque discipline devant la gestion des compressions budgétaires qui leur sont imposées. Quelle politique adopter afin de maintenir la mission de l'Université? « P l u s i e u r s d i r e c t e u r s et d é p a r t e m e n t s s ' i n q u i è t e n t de l ' e m p r i s e The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 27 Figure 5 Revenus de fonctionnement et fonds de recherch (1994-1995) a) Revenus de fonctionnement des établissements d'enseignement universitaire, selon les sources (1994-1995) en millions de dollars Réseau de l'Université du Québec 645,5816 Université McGill Université Laval Université de Montréal Université Concordia Université de Sherbrooke Université Bishop's 100 200 300 400 500 600 700 800 Miillions Quebec E3 Canada • Frais de scolarité J . Autres sources b) Revenus de fonctionnement des établissements d'enseignement universitaire, selon les sources (1994-1995) en % Réseau de l'Université du Québec Université McGill Université Laval Université de Montréal Université Concordia Université de Sherbrooke Université Bishop's 20% Quebec H Canada • 40% Frais de scolarité 100% Autres sources The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2,2000 28 A. Tremblay & S. Paquette Figure 5 (continué) c) Recherche subventionnée et recherche contractuelle des établissements d'enseignement universitaire, selon les principales sources (1994-1995) en millions de dollars Université McGill 164,3896 Université Montréal Université de Laval Réseau de l'Université du Québec Université de Sherbrooke Université Concordia Université Bishop's 150 100 Miillions H Canada d) Québec • Secteur privé g Autres sources Revenus de fonctionnement et de recherche par établissement 1 Université McGill 1 20% 40% 1 Université Montréal Université de Laval Réseau de l'Université du Québec Université de Sherbrooke Université Concordia Université Bishop's o% H Fonctionnement The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2,2000 D Recherche 60% 80% 100% Changements institutionnels en éducation supérieure 29 g o u v e r n e m e n t a l e croissante sur l ' é d u c a t i o n supérieure au Q u é b e c . Quelques-uns parlent même de dépendance.» (Crespo, Haché, Gendron & Vanier, 1986, p. 18). Nous constatons le même phénomène dans notre enquête (voir figure 6), on s'inquiète de la place des corps enseignants dans le processus de décision. La collégialité qui est en principe le m o d e d e g o u v e r n a n c e d e s u n i v e r s i t é s est m i s e en c a u s e p a r la d y n a m i q u e des compressions budgétaires. Le retrait de l'État par le b i a i s des c o u p e s b u d g é t a i r e s ne s i g n i f i e c e p e n d a n t p a s le r e t o u r g é n é r a l i s é v e r s d e s o r g a n i s a t i o n s p l u s c l a n i q u e s f o n d é e s sur la socialisation et la maîtrise d'une discipline. Au contraire, les contraintes budgétaires signifient souvent une baisse du fonctionnement collégial de l'université. La figure 6 montre bien ce phénomène à l'échelle du Québec et pour chaque université. Seules les Universités Laval et de Sherbrooke offrent un profil où la collégialité a progressé. Dans ces deux universités il y eut un processus de consultation des professeur(e)s (figure 6a) et ses résultats furent respectés dans la mise en œuvre du plan de c o m p r e s s i o n s budgétaires (figure 6b). Partout ailleurs l'administration universitaire a généralement imposé ses vues. Dans l ' e n s e m b l e , les u n i v e r s i t é s q u é b é c o i s e s ont peu c o n s u l t é les professeur(e)s, pas m ê m e les personnes à la direction des départements, car ce sont elles qui répondaient à notre questionnaire. La baisse du f i n a n c e m e n t de l ' É t a t n ' a d o n c p a s été le lieu d ' u n r e t o u r de la collégialité, mais un renforcement du pouvoir des gestionnaires au sein de l'université. On doit toutefois s'interroger sur l'interprétation de ces données sur la perception de la baisse de la collégialité. Cette perception dépend de la t r a d i t i o n de c o l l é g i a l i t é d e c h a q u e i n s t i t u t i o n . E n e f f e t , les professeur(e)s d ' u n e université très clanique auront tendance à regimber à la moindre atteinte contre ce qu'ils perçoivent c o m m e leurs droits, alors que d ' a u t r e s , a p p a r t e n a n t à des universités plus axées sur le marché ou plus bureaucratiques, n ' y verront qu'une autre manifestation des rapports coutumiers entre les différentes instances de l'université. Or les données auxquelles nous avons accès ne nous offrent guère la p o s s i b i l i t é de f a i r e la d i s t i n c t i o n e n t r e les d e u x . T o u t e f o i s , n o u s disposons d ' u n élément majeur indiquant la place faite au professorat The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 30 A. Tremblay & S. Paquette Figure 6 La collégialité a) Consultation de l'unité sur la nature des compressions budgétaires, selon l'université et ensemble des unités Université de Montréal Université de Sherbrooke Réseau de l'Université du Québec Ensemble des unités Université Laval Université McGill Université Concordia Université Bishop's 0% 20% 40% 60% 80% Pourcentage des personnes ayant répondu Pas du tout b) H Un peu 100% n-232 C I Beaucoup Prise en compte des consultations réalisées, selon l'université et ensemble des unités Université de Montréal Université Concordia Université McGill Ensemble des unités Réseau de l'Université du Québec Université Bishop's Université de Sherbrooke Université Laval ! I I 0% 20% 40% I 60% l Pourcentage des personnes ayant répondu B Pas du tout 1 1 Un peu The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 D Beaucoup — 80% 100% n=180 Changements institutionnels en éducation supérieure 31 Figure 6 (continué) c) Conséquences des compressions budgétaires sur le fonctionnement collégial de l'université, selon l'université et ensemble des unités Université McGill Université Concordia Université de Montréal Ensemble des unités Université Bishop's Réseau de l'Université du Québec Université de Sherbrooke Université Laval 0% 20% 40% 60% 80% Pourcentage des personnes ayant répondu I Affaibli H Préservé d 100% n=227 Accentué d) Taux de précarité par université J I 0,2 0,3 L Université Concordia Université de Sherbrooke Réseau de l'Université du Québec Ensembles des unités Université Laval " Université de Montréal ~ Université Bishop's Université McGill - o 0,1 0,4 0,5 0,6 n=224 The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 32 A. Tremblay & S. Paquette dans les décisions universitaires: la proportion de charges de cours confiées à des chargés de cours (figure 6d). Les chargé(e)s de cours sont une catégorie du personnel enseignant q u i n ' a g u è r e v o i x au c h a p i t r e p o u r c e q u i e s t du c o n t e n u d e s programmes et des cours ou l'organisation de l'université. La carrière professorale connaît déjà depuis longtemps une certaine précarité. La proportion de ceux et celles ayant le statut de chargé(e) de cours s'est accrue rapidement au cours des dernières années, bien avant le train de c o u p u r e s actuel. En e f f e t , les chargé(e)s de cours en sont v e n u s à occuper une part importante du professorat. Au cours des dernières années c ' e s t la catégorie de personnel qui s ' e s t développée le plus rapidement. Si il a fallu 10 ans pour que le nombre de professeur(e)s s ' a c c r o i s s e d e 19% ( 1 9 8 3 - 1 9 8 4 à 1 9 9 2 - 1 9 9 3 ) , n o u s a p p r e n d la C R E P U Q (1995), les charges de cours données par des chargé(e)s de cours se sont accrues de 21% en six ans seulement (1986-1987 à 19921993). 6 Quant au personnel de soutien leur effectif ne s'est accru que de 3% entre 1980 et 1993 et le personnel administratif et de direction de 8%> pendant la même période. Toutefois, on peut sans grand risque faire l'hypothèse que ce sont les chargé(e)s de cours dont le nombre s'est accru au rythme le plus proche de celui des étudiant(e)s soit 34% entre 1980 et 1993. En 1993, 35 784 charge(e)s de cours sont dispensées par du personnel régulier, 22 894 charge(e)s de cours par des chargés de cours, soit 39,02% des 58 678 charges de cours. La proportion 7 de chargé(e)s de cours dans une université nous p e r m e t d o n c de m e s u r e r le n i v e a u de collégialité p r é e x i s t a n t aux coupes budgétaires actuelles en plus de nous révéler un certain nombre d ' i n f o r m a t i o n s sur l ' i n s t i t u t i o n . L e s i n s t i t u t i o n s u n i v e r s i t a i r e s du Québec sont fort différentes à cet égard. On voit par exemple que les U n i v e r s i t é s M c G i l l et de M o n t r é a l , où nos r é p o n d a n t s t r o u v e n t le p r o c e s s u s de d é c i s i o n collégial a f f a i b l i dans u n e f o r t e p r o p o r t i o n ( f i g u r e 5c), ont r e l a t i v e m e n t peu de chargés de cours. A l o r s q u ' à l ' U n i v e r s i t é Concordia tant le processus de décision parmi le corps professoral régulier que la proportion de chargé(e)s de cours indiquent une collégialité chancelante. Les répondants des deux grandes universités montréalaise se plaignent-ils essentiellement parce qu'ils The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 33 ont beaucoup à perdre, parce qu'ils ont encore beaucoup de pouvoir au sein de leurs organisations? Une efficacité accrue? Ce n ' e s t t o u t e f o i s pas q u ' a u travers du m é c a n i s m e des coupes budgétaires que l'emprise de l'État et des bureaucraties universitaires s'accentue. Une part importante du budget des universités est accordée au travers des structures de la recherche subventionnée. En fait, toute l ' a c t i v i t é qui n ' e s t p a s c o n s a c r é e à l ' e n s e i g n e m e n t est p e u à peu médiatisée par des projets de recherche évalués à la pièce par des pairs, soit, mais selon des règles établies par les organismes provinciaux et f é d é r a u x a i n s i q u e p a r le s e c t e u r p r i v é . Le C o n s e i l s u p é r i e u r de l ' é d u c a t i o n r e c o n n a î t que cette p r a t i q u e p e r m e t de c o n t r ô l e r plus étroitement l'activité professorale. L'État est sensible aux critiques portant sur la gestion des fonds publics faite par l'université. E n c e q u i c o n c e r n e l ' e n s e i g n e m e n t et la r e c h e r c h e universitaires, la crise des finances publiques provoque un r e g a r d e x t e r n e s c r u t a t e u r s u r les a d m i n i s t r a t i o n s d e s universités, sur le comportement des professeurs et sur celui des étudiants, sur l'efficience et l'efficacité des procédés de gestion et sur les pratiques des divers groupes d'intérêt qui composent la communauté u n i v e r s i t a i r e . A t r a v e r s des porte- parole, des médias et des dirigeants politiques, la société d e m a n d e des c o m p t e s sur l'utilisation des ressources financières vouées à l'activité universitaire. (Conseil supérieur de l'éducation, 1996, p. 4) Cette a f f i r m a t i o n n ' é t o n n e guère. Les inquiétudes de la société e n t r a î n e n t p r e s q u e i n é v i t a b l e m e n t u n e c r o i s s a n c e du p r o c e s s u s bureaucratique dans les structures étatiques (Savoie, 1995; Tremblay, 1997). On n ' a plus aucun droit à l'erreur. On tente de tout justifier, on m u l t i p l i e les p r o c e s s u s impliquant une f o r m e ou l ' a u t r e de procès judiciaire ou quasi judiciaire (due process) ce qui augmente le nombre des comités de toutes sortes chargés d'appliquer les différentes formes de contrôle: sur les comportements des professeurs qu'on veut évaluer; sur c e u x des é t u d i a n t s q u ' o n v e u t c o n t r a i n d r e à l ' i n t é r i e u r d ' u n The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 34 A. Tremblay & S. Paquette curriculum de plus en plus défini; enfin sur les pratiques de gestion qui doivent toutes être justifiées. Ce faisant, les préoccupations sociales contribuent à l'accroissement de l'appareil bureaucratique et surtout des m é t h o d e s b u r e a u c r a t i q u e s . D e s r è g l e s n e u t r e s et u n i v e r s a l i s t e s r e m p l a c e n t l ' a r b i t r a i r e du s y s t è m e oligarchique. On p a s s e vers un système où l'écrit domine au détriment de la parole. Nos répondants f o n t d ' a i l l e u r s de n o m b r e u x c o m m e n t a i r e s sur l ' a c c r o i s s e m e n t du caractère tatillon de l'administration universitaire, une administration qu'ils doivent de plus en plus assumer eux-mêmes, au détriment des tâches q u ' e u x seuls peuvent réaliser, l'enseignement et la recherche. Ouchi (1980) part des travaux de Clark, notamment, pour élaborer une typologie de la culture organisationnelle qui dépasse l'université c o m m e seul c h a m p d ' a p p l i c a t i o n . Pour Ouchi, l'État, le M a r c h é et l'Oligarchie, qu'il rebaptise Clan en s'inspirant du concept de solidarité o r g a n i q u e de D u r k h e i m , d o i v e n t être c o m p r i s c o m m e de g r a n d s mécanismes de coordination et ils doivent être lus dans le cadre d ' u n e problématique de l'efficacité organisationnelle fondée sur les coûts de t r a n s a c t i o n de W i l l i a m s o n . En e f f e t , la r e c h e r c h e d ' u n e m e i l l e u r e e f f i c a c i t é a m è n e à p r i v i l é g i e r l ' u t i l i s a t i o n d ' u n des trois m o d è l e s d'organisation selon la nature et le contexte particulier de l'organisation à l'étude. La logique générale du modèle organisationnel d'Ouchi (1980) est la suivante (tableau 3). Moins la performance est ambiguë, plus il est facile de la mesurer au moyen du mécanisme économique du prix. On peut s'entendre par contrat sur un produit qu'il est possible de définir de manière s u f f i s a m m e n t précise pour s ' a c c o r d e r sur le m o m e n t où le produit est réalisé et le prix payé. Au contraire, une performance très a m b i g u ë oblige l ' o r g a n i s a t i o n à compter sur d ' a u t r e s types d ' i n f o r m a t i o n p o u r é v a l u e r et c o o r d o n n e r le t r a v a i l . L e s r è g l e s bureaucratiques et la tradition jouent un rôle d'autant plus grand que les résultats sont ambigus. Ouchi nous rappelle l'article de Meyer et Rowan (1977) mettant en lumière l'aspect purement formel et cérémoniel de certaines organisations bureaucratiques, l'école notamment. Les règles bureaucratiques, qu'on trouve de plus en plus nombreuses, ne sont-elles q u ' u n e cérémonie reposant sur le pouvoir réel des corps professoraux? The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 35 Tableau 3 Modèle organisationnel d'Ouchi M o d e de contrôle Exigences normatives Marché Réciprocité Prix Basse Très haute Réciprocité Règles Haute Haute Traditions Très Haute Basse Bureaucratie Exigences A m b i g u é de Divergences des informationelles la performance buts tolerées Autorité légitime Clan Source: Réciprocité Autorité légitime Valeurs et croyances communes Ouchi (1980) pour les trois premières colonnes, à partir de Ouchi pour les deux autres, m a traduction. Mais encore faut-il distinguer le pouvoir individuel, certains membres du corps p r o f e s s o r a l p r o f i t a n t d ' u n p o u v o i r et d ' u n f i n a n c e m e n t beaucoup plus grand que les autres, et le pouvoir communautaire du clan professoral. La notion de divergence dans les buts nous permet d'analyser cette distinction. Elle nous ramène aux exigences normatives. Lorsqu'on peut admettre de la part des membres d'une organisation la poursuite des buts qui leur sont propres au lieu de ceux de l'organisation, on peut s'en tenir à la simple réciprocité que l'on trouve dans le mécanisme de contrat propre au marché. Au contraire, lorsqu'on veut s'assurer que les b u t s de l ' o r g a n i s a t i o n s o i e n t s t r i c t e m e n t o b s e r v é s et q u ' a u c u n comportement opportuniste ne soit emprunté par ses acteurs, des règles a p p l i q u é e s s t r i c t e m e n t ou, m i e u x , la socialisation des acteurs de l'organisation à des valeurs communes, s'avèrent essentielles. Seule cette dernière peut convenir à l'université car elle n'implique pas une totale uniformité. La vie universitaire, comme la vie intellectuelle en g é n é r a l , a t o u j o u r s été m a r q u é e p a r d e s p e r s o n n a l i t é s et d e s intelligences exceptionnelles. Mais, reste à faire la distinction entre la The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 36 A. Tremblay & S. Paquette p o u r s u i t e de buts s t r i c t e m e n t individuels, son intérêt propre, et la poursuite du bien commun, ici le progrès de la science. Le progrès de la science, est-ce là le seul but de l'université? L'institution en a connu et en connaît bien d'autres. Nous y revenons plus bas. Le modèle de Ouchi (1980) nous permet de mieux comprendre la dynamique des organisations face à leur environnement. Toutefois, il élimine l'idée de tension politique qui est fondamentale pour Clark. Ce d e r n i e r v o i t en e f f e t le t r i o m p h e de l ' u n ou l ' a u t r e d e s a c t e u r s institutionnels de l'université comme potentiellement dangereuse et non pas comme le triomphe de l'efficacité. Si Clark voit bien que certains systèmes universitaires occidentaux ont été colonisés davantage par un acteur que l ' a u t r e , il en attribue l'origine à l'histoire spécifique de chaque pays plutôt q u ' à une règle d'efficacité économique. Les travaux d ' O u c h i demeurent toutefois intéressants au moment où la rationalité économique, la crise fiscale se dénouant, devient un critère prépondérant de toute évaluation de la performance d'une organisation. Nous allons a p p l i q u e r son m o d è l e à deux éléments principaux: l'allocation des budgets de recherche et l'évaluation de l'enseignement. Si l'État a été jusqu'ici le principal bailleur de fonds du système universitaire, le secteur privé o c c u p e une place grandissante, nous l ' a v o n s a b o n d a m m e n t d é m o n t r é . O n o b s e r v e en f a i t u n d o u b l e mouvement. D ' u n e part, les corps professoraux perdent leur contrôle des institutions, que traditionnellement ils dominaient, au profit de l'État. D'autre part, les frais de scolarité sont de plus en plus élevés et les universités reçoivent de plus en plus d'argent sous forme de contrats privés de recherche. De plus, les subventions et contrats de recherche sont souvent définis à partir de critères semblables à ceux du secteur privé: la possibilité d ' e n tirer des applications utiles. On encourage également le partenariat avec le secteur privé qui devient un critère de plus en plus important dans l'attribution des subventions de l'État. Ainsi, au début des années 1990 la part des sources privées fait un bond important en ce qui a trait à la recherche subventionnée, recherche qui p e r m e t d ' e x e r c e r un contrôle strict sur les activités des chercheurs puisque les projets présentés doivent rencontrer les objectifs spécifiques du bailleur de fonds. Par contre, ce type de recherche sèvre le chercheur The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 37 individuel de l'influence du clan puisque la relation est entre le bailleur d e f o n d s et le c h e r c h e u r , u n e r e l a t i o n c o n t r a c t u e l l e . T o u t e s les universités du Québec font de la recherche, toutefois, parmi les trois grandes universités de recherche, l'Université de Montréal est celle qui obtient la plus grande part de son budget de contrats de recherche, à peine 7,4% de moins que la contribution fédérale en subventions de recherche (figure 5c). C o n t r a i r e m e n t à la recherche appliquée, il est assez difficile de mesurer l'efficacité de la recherche fondamentale. L'importance des budgets qui lui sont consacrés ne nous dit que fort peu de choses des résultats atteints. On sait q u ' i l se fait maintenant beaucoup plus de recherche au Québec que dans les années 1970 et de nombreux secteurs ont acquis une reconnaissance internationale. Nous sommes toutefois fort éloignés d'une mesure qui nous permettrait d'évaluer le rendement de nos investissements en recherche. Nous sommes donc en présence d ' u n e situation où la structure clanique serait nettement la plus efficace. Il n'est pas étonnant que l'État ait maintenu le jugement par les pairs c o m m e m é c a n i s m e d ' a t t r i b u t i o n d e s s u b v e n t i o n s de r e c h e r c h e . Toutefois, en limitant les fonds de recherche gérés directement par les universités 8 au profit de concours externes, l'État a fait passer le contrôle de ces ressources à l'extérieur des universités, vers une communauté plus abstraite, moins clanique au sens propre, et encadré plus strictement par les orientations de l'État. Si l'on se fie à la répartition des revenus de recherche, l'Université McGill est celle qui est le plus engagée dans ce p r o c e s s u s , suivi par les trois grandes universités f r a n c o p h o n e s . En somme, nous sommes en face d'une structure ambiguë, différente selon le type de recherche: la recherche appliquée, plus utilitariste et orientée p a r les b a i l l e u r s de f o n d s peut être c o n t r ô l é e e f f i c a c e m e n t p a r le mécanisme du prix alors que la recherche fondamentale, plus difficile à mesurer, doit compter sur l'évaluation clanique. Il n ' e n va pas de même en ce qui a trait à l'enseignement. Encore que le Québec occupe une position particulière en Amérique du Nord. En effet, si l ' o n peut admettre que l ' a m b i g u ï t é dans la mesure des résultats atteints soit moins grande en ce qui a trait à l'enseignement, 9 le mécanisme des prix n'est pas utilisé au Québec avec la même ferveur The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 38 A. Tremblay & S. Paquette qu'ailleurs en Amérique du Nord. Les tarifs sont relativement bas et u n i f o r m e s et, sauf à M o n t r é a l , les universités sont des m o n o p o l e s géographiques. On a toutefois multiplié les formes d ' é v a l u a t i o n de l ' e n s e i g n e m e n t toutes basées sur des m e s u r e s de satisfaction de la c l i e n t è l e , ce qui a u g m e n t e la p r e s s i o n sur les m e m b r e s du c o r p s enseignant et peut avoir des effets inattendus comme la mise au goût du jour de la matière et la réduction des exigences. 10 Cela ne change par ailleurs rien aux grands paramètres de la qualité de l'enseignement. L'étude que nous avons réalisée montre bien que l'offre de cours a été réduite de manière importante dans les dernières années aussi bien que l ' e n c a d r e m e n t o f f e r t aux é t u d i a n t ( e ) s p a r les a u x i l i a i r e s d'enseignement, le matériel et les outils pédagogiques pendant que la taille des classes s'accroît constamment (figure 7). Et pourtant, on n ' a jamais fait tant d'évaluation de l'enseignement. O n se t r o u v e ici d e v a n t une situation aberrante. L ' a b s e n c e du m é c a n i s m e p r i n c i p a l du m a r c h é , le p r i x , p e r m e t d ' a t t e i n d r e les objectifs d'équité de l'État en facilitant l'accès à l'université. Mais les universités n ' o n t pas les moyens d'améliorer cet enseignement, ce que leur permettrait une augmentation des prix. Toutefois, les membres du personnel enseignant font face à certaines des contraintes du marché à cause des enquêtes de satisfaction, ce qui les conduit à moyen terme à utiliser les m ê m e s mécanismes d'évitement qu'identifiait Blau 11 dans la bureaucratie américaine de l'après-guerre: la conformité aux critères de l ' é v a l u a t i o n . C o n f o r m i t é qui p e u t p r é s e n t e r ici, c o m m e d a n s l ' e x e m p l e rendu classique par les travaux de Peter Blau (1963), un caractère dysfonctionnel. Changement paradigmatique E n c o n c l u s i o n n o u s a l l o n s r e v e n i r à ce q u i n o u s i n c i t a i t à entreprendre cette étude. Les universités québécoises font-elles face à un changement paradigmatique? Nous avons constaté en cours de route que la question n ' e s t pas simple et que la réponse peut varier d ' u n e institution universitaire à l'autre ainsi que selon les aspects précis qui sont s o u m i s à e x a m e n . T o u t e f o i s , cela ne n o u s c o n f i n e p a s à u n e analyse nécessairement particulariste et locale. La politique poursuivie The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 39 Figure 7 Modifications de la formation des étudiant(e)s et des conditions du travail professoral, selon l'année, ensemble des unités* a) Modifications de la formation des étudiant(e)s selon l'année Nombre de cours dispensés par l'unité 1996. 1995. Budget pour outils pédagogiques 1996. 1995. Nombre d'heures d'aux, enseignement 1996. 1995. Matériel et équip. utilisés pour enseignement. 1996. 1995. Nombre moyen d'étudiant(e)s par cours 1996. 1995. 0% 20% 40% 60% 80% 100% Pourcentage des personnes ayant répondu I Diminution H Aucun changement U Augmentation S NSP ^ NAP * 1996, n=234; 1995, n=258 b) Indice de détérioration de la qualité de la formation selon l'année, par université Université Concordia _ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Université de Montréal Université Bishop's ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Université McGill _ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Ensemble des unités Université Laval Université de Sherbrooke Réseau de l'Université du Québec ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ i i 0 * 1996, n=234; 1995, n=258 0,5 • 1996 i 1,0 — i 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 C|1995 The Canadian journal ofHigher Education VolumeXXX, No. 2, 2000 40 A. Tremblay & S. Paquette Figure 7 (continué) c) Modification des conditions du travail professoral selon l'année Ressources matérielles disponibles 1996. 1995. Budget interne pour recherche 1996! 1995. Nombre de personnel de soutien Nombre de postes de professor Dégrèvements pour adm. et rech. Nombre de postes non-comblés 1996 1995 0% 20% 40% 60% 80% 100% Pourcentage des personnes ayant répondu H Diminution H Aucun changement ( H Augmentation NAP NSP 1996, n=234; 1995, n=258 d) Indice de détérioration des conditions du travail professoral, par université Université Concordia Université McGill ^ M ^ M W ^ ^ ^ W M ^ ^ ^ ^ ^ ^ I Université Bishop's ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Université de Montréal Ensemble des unités Université de Sherbrooke Université Laval Réseau de l'Université du Québec I I 0 * 1996, n=234; 1995, n=258 1 • 1996 The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 = F = 1 2 • 3 1995 4 5 Changements institutionnels en éducation supérieure 41 par l'État, tant sous son incarnation provinciale que fédérale, joue un rôle central. Nous référerons ici plus particulièrement au document de discussion proposé 1 2 p a r le ministère de l ' É d u c a t i o n du Q u é b e c au printemps 1998. L'analyse que nous en ferons se basera sur une grille é t a b l i e p a r N i k l a s s o n ( 1 9 9 5 ) q u i n o u s p e r m e t t r a de d é f i n i r les p a r a d i g m e s de l ' u n i v e r s i t é . C e t t e p a r t i e de n o t r e é t u d e est p l u s prospective que rétrospective ou actuelle bien que les données sur le financement, la collégialité ou l'efficacité sont prises en compte. Le principal mérite de Niklasson (1995) est d'avoir appliqué plus spécifiquement la typologie de l'efficacité organisationnelle au système d ' e n s e i g n e m e n t u n i v e r s i t a i r e . Il n o u s f o u r n i t a i n s i d e s r e p è r e s analytiques qui permettent de poursuivre notre analyse. Le tableau 4 esquisse l'essentiel de la typologie développée par Niklasson (1995), en s'inspirant des travaux de Clark et de Ouchi notamment. Pour Niklasson, les trois grands systèmes se différencient en ce qui a t r a i t au m o y e n de c o o r d i n a t i o n p r é d o m i n a n t . L e s s y s t è m e s u n i v e r s i t a i r e s étatistes tendent à se c o m p o r t e r c o m m e les a g e n c e s b u r e a u c r a t i q u e s c l a s s i q u e s t r è s r é g l e m e n t é e s et p l a n i f i é e s . L e p r o f e s s o r a t constitue e s s e n t i e l l e m e n t une classe de f o n c t i o n n a i r e s supérieurs qui rendent à la clientèle étudiante un service public et équitable pour l'ensemble de la société. Dans les systèmes de marché, les u n i v e r s i t é s sont similaires à des entreprises privées. D a n s ces compagnies on privilégie essentiellement l'efficacité et la productivité. Le management y joue un rôle prépondérant d'orientation en fonction de la demande du milieu des affaires car ce sont leurs subventions et l e u r s c o n t r a t s d e r e c h e r c h e q u i p e r m e t t e n t le f i n a n c e m e n t de l'institution. Le corps professoral est assimilé à n'importe quel autre g r o u p e de p r o d u c t e u r de connaissances. Enfin, le rapport entre les étudiant(e)s et l'institution en est essentiellement un de consommation. L e p a i e m e n t de frais de scolarité souvent élevés entraîne chez les étudiant(e)s le réflexe de consommateurs qui achètent un service. Il arrive également de plus en plus souvent que des grandes organisations achètent des p r o g r a m m e s entiers établis sur mesure pour elles. Le s y s t è m e u n i v e r s i t a i r e oligarchique souligne l ' i m p o r t a n c e du corps professoral dans la gestion et l'orientation de l'université. Partenaires, The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 42 A. Tremblay & S. Paquette Tableau 4 Typologie des systèmes d'éducation supérieure Étatiste Coordination du système Gouverne Bénéficiaire Valeur instrumentale Organisation Règles Financement Évaluation Professorat Étudiants Milieu des affaires De marché Oligarchique Planification Bureaucratie Compétition Management Corporatiste Collégialité Société Équité Acheteurs Efficacité Science Autonomie Agence Fortes externes in augmentation Compagnie D'entrée seulement Selon la performance Ex ante Ex poste Partenariat Fortes internes Subventions Par les pairs Service public Clients Usagers Producteurs Consommateurs Acheteurs Partenaires Objets Ne s'applique pas (menace) Source: Niklasson (1995), p. 347; notre traduction associés, dans la recherche de la plus grande science, les professeur(e)s dirigent les universités oligarchiques de façon collégiale. Ils imposent leurs règles et ce sont leurs subventions de recherche qui assurent leur financement. Niklasson identifie les rapports avec les étudiant(e)s comme peu significatifs pour les organisations oligarchiques. Nous croyons toutefois q u ' i l s ne sont pas considérés comme de simples objets mais plutôt inclus dans un modèle proche du système artisanal m é d i é v a l . Les é t u d i a n t ( e ) s sont c o n s i d é r é s au début c o m m e des i g n o r a n t s qui d o i v e n t être d i s c i p l i n é s , c ' e s t - à - d i r e s o u m i s à une discipline intellectuelle et comportementale. Mais peu à peu, leur passage d ' u n niveau à l'autre dans la maîtrise de leur discipline et surtout leur acceptation aux études graduées leur donnent une place plus importante dans l'univers corporatiste dont c'est le mécanisme de renouvellement le plus essentiel (Tremblay, 1996). Par ailleurs l'auteur a tout à fait raison de souligner comment ce modèle est étranger au monde des affaires voire qu'il en a peur. The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 43 Nous allons maintenant analyser le texte ministériel à la lumière de différents éléments du modèle de Niklasson: le principal m o y e n de coordination, le bénéficiaire et la principale valeur instrumentale, le financement et la position des acteurs. D'entrée de jeu, le document de c o n s u l t a t i o n n o u s t r a c e un p o r t r a i t de la s i t u a t i o n à l a q u e l l e les universités doivent répondre. U n e situation exprimée en termes avant tout économiques. En avril dernier, le Groupe de travail sur le financement des universités notait, dans son rapport, que la société québécoise se t r a n s f o r m e r a p i d e m e n t , i n f l u e n c é e p a r les p r o g r è s techniques de tous ordres reposant sur l'informatique et les t é l é c o m m u n i c a t i o n s , p a r l ' o u v e r t u r e g r a n d i s s a n t e des marchés commerciaux, par la montée des pays en voie de développement et de leurs produits hautement compétitifs, par la déréglementation massive de secteurs économiques a u t r e f o i s p r o t é g é s p a r des f r o n t i è r e s n a t i o n a l e s , p a r la compression des dépenses publiques ordonnée à la réduction des déficits et, peut-être plus que tout, par l'émergence d ' u n e s o c i é t é f o n d é e sur les s a v o i r s et le d é v e l o p p e m e n t de connaissances qui trouvent rapidement des applications dans l e s c i r c u i t s i n d u s t r i e l s et c o m m e r c i a u x . ( M i n i s t è r e d'éducation, 1998, p. 14) Outre que le fait que le document nous ramène à la problématique du f i n a n c e m e n t conforte l ' a n g l e de notre analyse, on voit bien que l ' u n i v e r s i t é se v e r r a a p p e l é e à ê t r e un o u t i l de d é v e l o p p e m e n t économique. Mieux, elle semble devenue un outil économique en soi, car «plus que tout», disent les auteurs du document, nous nous trouvons dans une société où les savoirs sont appliqués rapidement à l'industrie et au commerce. Voilà qui nous amène forcément au modèle de marché de Niklasson, car le bénéficiaire est l'industrie et le commerce. On souligne d'ailleurs plus loin la nécessité d'établir des partenariats avec l ' i n d u s t r i e en n o t a n t la p a r t c r o i s s a n t e du s a v o i r s c i e n t i f i q u e ne provenant pas des universités. L'université n'est pas seulement appelée à être le fournisseur de l'industrie privée, elle doit en bonne partie calquer son organisation sur le modèle qui la caractérise. The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 44 A. Tremblay & S. Paquette Ces nouvelles situations entraînent l'université d'aujourd'hui vers de nouvelles formes de partenariats non seulement avec d'autres universités, mais aussi avec d'autres organismes qui développent des connaissances ou sont aux prises avec des problèmes à résoudre qui nécessitent la mise en commun de plusieurs types d'expertises et de plusieurs disciplines. Ces appels vers une insertion plus nette qu'auparavant dans de nombreuses aventures de l'intelligence et de la technologie q u i se d é r o u l e n t en d e h o r s d e s c a m p u s u n i v e r s i t a i r e s , obligent l'université, dans certaines de ses facultés plus que dans d'autres, à adopter des modèles d'activités scientifiques qui s'éloignent de ses lieux plus traditionnels, c o m m e ses laboratoires, sa bibliothèque, ses salles de cours. (Ministère d'éducation, 1998, p. 15) L e f i n a n c e m e n t ne sera d ' a i l l e u r s p l u s i n c o n d i t i o n n e l et c o n s a c r é exclusivement au développement de la science. On ne cherche plus à d é f e n d r e l ' a u t o n o m i e de la r e c h e r c h e s c i e n t i f i q u e . B i e n sûr, on r e c o n n a î t q u e le s e n s c r i t i q u e e s t u n e f o n c t i o n e s s e n t i e l l e de l'université, mais c'est l'efficacité qui est devenue la valeur cardinale de l'ensemble. 1 3 Par ailleurs, toutes ces d e m a n d e s adressées à l'université d'aujourd'hui se heurtent à une réalité qui frappe de plein fouet les plus beaux scénarios de développement : la société ne peut plus se permettre actuellement le même rythme de croissance des ressources financières publiques consacrées à l'éducation, comme c'est aussi le cas dans de nombreux secteurs de la vie collective. Ce resserrement des budgets disponibles s'accompagne fatalement d'une attention plus grande accordée à l'efficacité et à l'efficience dans la gestion des ressources et à des exigences accrues de r e d d i t i o n de c o m p t e s et d'imputabilité. (Ministère d'éducation, 1998, p. 16) C e qui s e m b l e j u s t i f i e r cet état de fait est la n a t u r e p u b l i q u e du f i n a n c e m e n t et du réseau universitaire québécois, mais encore là la notion de service public n ' e s t pas associé à celle d ' é q u i t é mais de p r o d u c t i v i t é . O n le v o i t b i e n d a n s la d é f i n i t i o n de la m i s s i o n de The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 45 l'université qui est proposée par le document ministériel. Une grande place est faite aux corps enseignants mais c'est davantage comme une courroie de transmission du savoir universel que c o m m e sa source, c o m m e producteurs d ' u n savoir utilitaire plutôt que comme ceux qui font reculer les frontières de la connaissance. Mais, ce qui étonne le plus est le cinquième point de la définition de la mission de l'université, car, comme souligné plus tôt, la notion d'équité est tout à fait absente du concept de service public. On est en droit de se demander si la politique d'accessibilité garantie par des frais de scolarité très bas est encore au programme. Car, si on y identifie l'université comme un bien collectif on ne fait pas de son accès un droit collectif. 5 • Par sa mission fondamentale, l'université est un service public: • elle représente un bien de la collectivité tout entière qui dépasse toute allégeance à des intérêts privés, en assurant la relève scientifique, professionnelle et culturelle de la société; • elle c o u r o n n e le s y s t è m e d ' é d u c a t i o n dont s ' e s t doté le Québec; elle y joue un rôle de leadership en déterminant les standards d'excellence intellectuelle et en apportant l'expertise scientifique nécessaire aux efforts d'innovation de la société; • elle constitue, pour la société dont elle fait partie, un réservoir de compétences et d'expertises capables de maintenir une d i s t a n c e c r i t i q u e d e v a n t les e n j e u x de la s o c i é t é et de c o n t r i b u e r à son d é v e l o p p e m e n t . (Ministère d ' é d u c a t i o n , 1998, p. 21) En fait, on voit très nettement poindre le Q u é b e c inc. du discours nationaliste libéral. Pour que le Québec reste un joueur de l'économie mondiale, les universités publiques doivent fournir à l'entreprise privée «l'expertise nécessaire aux efforts d'innovation» afin de «contribuer à s o n d é v e l o p p e m e n t » . P a r c o n t r e , il n ' e s t p a s n o n p l u s q u e s t i o n d ' a u g m e n t e r les f r a i s de s c o l a r i t é . O n i n s i s t e b e a u c o u p sur les m é c a n i s m e s d ' é v a l u a t i o n des c o u r s et de l ' e n s e i g n e m e n t c o m m e mécanisme de contrôle. En somme, on se trouve en face d'un appel vers un accroissement du caractère entrepreneurial de l'université québécoise. Toutefois, on peut The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 46 A. Tremblay & S. Paquette encore parler d ' u n modèle québécois dans la mesure où l'université est définie comme un instrument de développement économique national, un support à l'entreprise québécoise, et non pas comme un acteur sur la scène économique internationale. Cela change assez peu de choses aux d i r e c t i o n s que n o u s a v o n s d é j à i d e n t i f i é e s p r é c é d e m m e n t . L ' É t a t continue de se retirer en diminuant son financement, mais il impose une d i r e c t i o n en m e t t a n t l ' e f f i c a c i t é é c o n o m i q u e au c e n t r e d e s p r é o c c u p a t i o n s que devrait avoir l ' u n i v e r s i t é tant dans son fonctionnement interne que pour ses orientations. L'importance des liens entre l ' e n t r e p r i s e et l ' u n i v e r s i t é et surtout l ' a c c e n t mis sur « des problèmes à résoudre » plutôt que sur la recherche fondamentale devrait r e n f o r c e r les m é c a n i s m e s de contrôle de m a r c h é , selon les t e r m e s d'Ouchi, plutôt que les modes dé décision collégiaux. L'imputabilité est également prônée en ce qui a trait à l'enseignement, mais le mécanisme privilégié semble l'évaluation étudiante. On peut douter des résultats obtenus, car elle est depuis longtemps mise en place et ses résultats sont, au mieux, équivoques. Les conditions objectives de l'enseignement, la taille des classes, le m a t é r i e l p é d a g o g i q u e disponible, la p r é s e n c e d'auxiliaire d'enseignement, dont nous avons démontré la dégradation constante, risquent d'être peu affectées par une mesure qui ne concerne que la performance des professeur(e)s. Cette dernière est ramenée à une m e s u r e d ' e s t i m e p u i s q u e les c o n d i t i o n s du travail p r o f e s s o r a l qui permettent la mise en œuvre de cette performance sont limitées. Du futur proche à l'histoire longue D ' e m b l é e , nous nous sommes situés face à la situation occidentale p o u r e n s u i t e c h a n g e r d ' é c h e l l e spatiale, p a s s a n t du C a n a d a et ses provinces vers le Québec puis au sein même des universités. Nous vous convions maintenant à un changement d'échelle d'historique afin de c o m p r e n d r e c o m m e n t s ' i n s c r i t le p r o c e s s u s c o n t e m p o r a i n d a n s l ' h i s t o i r e longue. Les trois différents modèles théoriques que nous a v o n s u t i l i s é s n o u s l a i s s e n t d e v a n t le v i d e en ce qui a t r a i t au changement historique. M ê m e Burton Clark qui pourtant se préoccupe du contexte culturel et institutionnel des universités se montre peu sensible aux modifications historiques que l'Occident semble vivre et The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 47 que notre étude du financement universitaire international confirme. Le désengagement de l'État en éducation s'inscrit dans un mouvement plus large de retrait p o u r des r a i s o n s f i s c a l e s m a i s aussi de r e m i s e en question du m o d è l e de gestion étatique et de son principal outil, la b u r e a u c r a t i e . D e s p a y s d o n t se s o n t i n s p i r é s de n o m b r e u x gouvernements socio-démocrates telle la Suède et non pas seulement les États-Unis ou le Japon, depuis longtemps dominés par une idéologie e n t r e p r e n e u r i a l e , s ' e n g a g e n t v e r s la p r i v a t i s a t i o n d u s y s t è m e universitaire sinon un rôle plus grand pour le secteur privé. De manière générale, le retour au pouvoir de gouvernements socialistes, en France et en Angleterre par exemple, ne modifie pas de manière significative la direction prise dans l'intervention de l'État au moment où les Thatcher et autres étaient au pouvoir. Il s'agit bien ici d'un mouvement lié à la mondialisation. Cette dernière permet la convergence de phénomènes, de trames historiques, jusqu'alors discontinus voire disparates. C ' e s t avec la seconde Révolution industrielle, qu'on peut situer à la fin du XIXe siècle avec le développement des industries électriques et c h i m i q u e s , q u ' a c o m m e n c é c e t t e u n i o n é t r o i t e e n t r e les f o r c e s productives et la science officielle, celle que détient l'université si on l'oppose au savoir artisanal plus corporatif. Auparavant, les liens de l ' u n i v e r s i t é étaient p l u s étroits avec les « f o r c e s de contrôle et de surveillance», l'État à toutes fins pratiques, mais aussi l'Église, comme le m o n t r e n t l e s é t u d e s d e F o u c a u l t s u r la m é d e c i n e . L a c o m m e r c i a l i s a t i o n du s a v o i r , son é c h a n g e c o n t r e d e s a v a n t a g e s économiques, n ' e s t donc pas un phénomène f o n d a m e n t a l e m e n t nouveau; cette commercialisation suit aujourd'hui d'autres voies que celle du pouvoir administratif. La seconde guerre industrialisée de notre siècle a accéléré l'association fructueuse des sciences et des techniques avec l'univers de la production qu'on l'entende sous l'angle physique, humain, social ou administratif et qu'on l'applique au secteur privé ou au secteur public alors en pleine expansion dans des champs autrefois p r i v é s . L a s c i e n c e suit les r è g l e s d ' u n m a r c h é s p é c i f i q u e où se combinent les standards de différents modes institutionnels. En fait, ce qui est le plus nouveau en cette fin de millénaire est moins le fait que le savoir soit utilisé comme moyen de production mais qu'il soit devenu le 'lloe Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 48 A. Tremblay & S. Paquette produit lui-même; et les universités, plutôt que d'être un simple support à la production, soient devenues des productrices en soi. Or, le marché de la science est essentiellement mondialisé, à l ' i m a g e de ce q u ' e s t devenue la communication du savoir (Karpen 1993; Tavernier 1993). La science n'a-t-elle pas toujours eu une prétention à l'universalité? M a i s , p a r a d o x a l e m e n t , ce m a r c h é est a u s s i p a r t i e l l e m e n t p r i v é , contrairement au savoir universitaire et à ses prétentions d'universalité et d ' œ u v r e civilisatrice. C ' e s t par son analyse de l ' u n i v e r s i t é que Lyotard (1979) a défini les conditions de la postmodernité, la perte des métadiscours fondés sur le progrès par la science. Et, paradoxe souvent oublié, Lyotard répondait aux exigences d ' u n contrat de recherche, de réflexion philosophique, plutôt que d ' a v o i r entrepris cette réflexion p o u r la c o n n a i s s a n c e . U n contrat accordé par le G o u v e r n e m e n t du Québec pour réfléchir sur le rôle de l'université. Institution plus ancienne 1 4 que l ' É t a t nation qui l'encadre ou du capitalisme industriel qui la borne, l'université doit aujourd'hui compter avec l ' u n c o m m e avec l'autre. Et si pour certains tel Freitag (1995) l'université est par essence plus proche de l'administration publique dont elle a fourni d'ailleurs très tôt ses cadres, représentants officiels et c r i t i q u e s , d ' a u t r e s , S e r r e s ( 1 9 9 4 ) n o t a m m e n t , t o u t en r e g r e t t a n t amèrement la disparition d'une certaine fonction critique de l'université, p r é c o n i s e n t u n e u n i v e r s i t é n o u v e l l e qui s ' i n s c r i t d a n s la s o c i é t é contemporaine et ses moyens techniques. L'héritage de l'Église, au sein de laquelle l'université a vu le jour il y a neuf siècles, et de l'État font de l'université une entreprise bien particulière. La place de l'université dans l ' u n i v e r s de la production techno-industrielle n ' e s t pas entièrement autonome des autres procès de légitimation du savoir, ceux de l'Église et de l'État. De ce dernier, l'université a gagné son officialité, et de la première elle a retenu le discours de vérité et, surtout, sa légitimité. C'est la position de l'université au confluent de la vérité révélée et de la puissance publique tout autant que sa maîtrise technique et scientifique qui lui confèrent son autorité dans le monde de l'entreprise. L'importance du m o d è l e bureaucratique ou du modèle entrepreneurial au sein des universités ne peut donc être ramené au seul jeu de politiques internes ou à la conjoncture politique. Ce sont des mouvements plus larges qui sont à The Canadian Journal of Higher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 49 l ' œ u v r e . La mondialisation, bien sûr, les nouvelles technologies de l'information, la commercialisation du savoir entraînent l'université dans une dynamique nouvelle, leur dynamique. Ces différents mouvements mettent en j e u toutes les composantes de l'université: son m o d e de gouverne, l'activité de ses membres, les valeurs qui l'inspirent, sa culture, ceux qu'elle perçoit comme ses bénéficiaires, en fait tout son modèle o r g a n i s a t i o n n e l et la p l a c e q u ' é t u d i a n t ( e ) s , p r o f e s s e u r ( e ) s et administrateurs et administratices y occupent. On se trouve en fait devant une université plurielle traversée par différentes distinctions, voire des o p p o s i t i o n s . L i t t é r a i r e s et s c i e n t i f i q u e s , p r a t i c i e n s et t h é o r i c i e n s , e x p r e s s i v i t é et i n s t r u m e n t a l i t é , d i s c i p l i n e s p r o f e s s i o n n e l l e s et académiques, pour n ' e n nommer que quelques-unes, fondent le visage multiple de l'université. Or, les coupes budgétaires actuelles placent les universités québécoises dans l'obligation de faire des choix. La rareté des ressources ne permet plus de conserver en parallèle des orientations divergeantes. Service public, entreprise de production du savoir, lieu du développement désintéressé de la connaissance scientifique, quelle sera la place et le rôle de l'université? 1 ^ Notes ' Cette critique fondamentale des services publics nous amène à une non moins fondamentale réflexion sur la théorie de l'organisation. Des caractéristiques tenues pour essentielles depuis les travaux de Max Weber sur la bureaucratie prussienne sont remises en question par les théories de l'empowerment et ses avatars (Moe & Gilmour, 1995). En fait, c'est un modèle établi depuis des millénaires qu'on veut renverser. Auguste créa au premier siècle de notre ère des administrations rationnelles dont les membres ne poursuivaient pas un intérêt personnel mais appliquaient une règle édictée par l'Empereur (Tremblay, 1995). ^ Ces quelques comparaisons internationales ne sont en rien un jugement sur l'état des systèmes d'éducation de ces pays qui est, sous bien des aspects, tout aussi problématique que le nôtre. Il s'agit surtout de bien voir les tendances à long terme qui traversent les institutions d'enseignement supérieur. Quant à l'usage de données fondées sur le PIB, nous en discutons plus loin. The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 50 A. Tremblay & S. Paquette ^ Ces chiffres sont tirés de Michel Louis Lévy et Marguerite Boucher du Bulletin Mensuel d ' I n f o r m a t i o n de l'Institut National d ' É t u d e s Démographiques (1995). Les données sont pour 1993 et sont exprimées en dollars constants de 1991. ^ Les données nous ont été fournies par l'Association des Universités et des Collèges Canadiens (AUCC), sous forme de base de données informatisées. ^ Dans cette section nous nous référerons à deux enquêtes conduites au Québec auprès des directrices et des directeurs de département de toutes les universités québécoises en 1995 et en 1996-1997 (Piette, De Sève & Tremblay, 1996; Piette & Tremblay, 1997). Les questionnaires étaient dans l'ensemble les mêmes pour les deux années sauf quelques questions ajoutées à la fin pour ne pas introduire de biais dans nos comparaisons temporelles. La procédure a été la même pour les deux enquêtes. Nous n ' a v o n s pas procédé à un échantillonnage, tous les directeurs et les directrices ont été rejoints, au total 550 personnes. Les questionnaires étaient envoyés par la poste par la FQPPU et retournés de la même manière par les répondants. Ces enquêtes ont été conduites sous l'égide de la Fédération québécoise des professeures et des professeurs d'université (FQPPU). Le questionnaire de la première édition a été élaboré par les professeurs Christine Piette, histoire, Université Laval et Michel De Sève, sociologie, Université Laval, avec la collaboration de Bernard Collin, statistique, Université de Sherbrooke. André Tremblay a assuré le traitement des résultats et été coauteur du rapport final. En 1996, il a contribué à l'élaboration des nouvelles parties du questionnaire en plus d'assumer les mêmes fonctions qu'en 1995. Toutefois, André Tremblay et Sylvie Paquette sont les seuls responsables de l'interprétation des résultats de l'enquête présentée dans cet article et les opinions qui y sont exprimées sont les leurs. ^ Nous ne disposons malheureusement pas de chiffres comparables pour toutes les catégories. ^ Le calcul de l'importance des chargés de cours dans les institutions universitaires n'est pas chose facile. Nous avons évalué leur nombre dans Piette et Tremblay (1997) et nous en tirons la figure 6d. Voici notre méthode de calcul: «Nous avons choisi la méthode suivante pour évaluer le nombre de chargés de cours, soit diviser le nombre de cours dispensés par ce type de personnel par quatre (à partir des Indicateurs de 1995, voir la note 8), ce chiffre correspondant au nombre de cours le plus fréquent dans la charge d'un professeur régulier. Nous avons ainsi obtenu ce que nous appelons le nombre de chargés de cours The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 Changements institutionnels en éducation supérieure 51 équivalent temps plein (CCETP). Nous avons ensuite ... additionné le nombre de postes de personnel enseignant à temps plein (PETP) avec le nombre de chargés de cours équivalent temps plein (CCETP). Dans un deuxième temps nous avons divisé le CCETP par ce total de manière à obtenir leur proportion parmi le personnel enseignant ou, en d'autres termes le taux de précarité. (Piette & Tremblay, p. 74) ^ En fait, le transfert des budgets dépasse la recherche stricto sensu. Une part de plus en plus grande des dépenses de fonctionnement, l'approvisionnement des bibliothèques ou la qualité du parc informatique nécessaires à l'enseignement par exemple, reposent sur l'obtention de subventions de recherche par les professeurs. ^ Nous ne nous engagerons pas ici dans un débat sur l'évaluation de l'enseignement. On peut facilement admettre que les cours de premier cycle, plus faciles et présentant des notions de base bien connues, puissent être moins ambigus. On doit aussi admettre que le «rendement» d'une formation peut être évalué non pas en fonction des apprentissages effectifs, mais en rapport avec la réputation d'une université. Une formation acquise dans une grande école peut être plus facilement échangée sur le marché de l'emploi. Pour une étude approfondie du travail professoral voir Bertrand (1991, 1993), Bertrand et al. (1994). Voir Brodie (1998) pour l'analyse de l'un de ces effets pervers, le titre de l'article nous le révèle clairement: Do Students Report that Easy Professors Are Excellent Teachers? ' ' Rappelons que Blau (1963) dans son étude classique, The Dynamics of Bureaucracy, montrait que les fonctionnaires avaient développé des stratégies afin que les évaluations que l'on faisait de leur travail soient positives sans pour autant que le travail soit bien fait. La pire situation était un surinvestissement dans les règles, le bureaucrate zélé. Dans le cas de l'enseignement on peut observer le paradoxe supplémentaire que les maîtres sont là pour inculquer une discipline. La ministre insiste dans le préambule du document, L'avenir de l'université, paru en 1998, sur son caractère consultatif, qu'il ne s'agit pas de la politique officielle du ministère. Toutefois, il est clair que la définition des bases de la discussion est par essence politique. Depuis, madame Marois a cédé la place à monsieur Legault à la tête du ministère de l'Éducation. Un projet d'énoncé de la politique est paru en octobre 1999. Ce document est beaucoup moins élaboré que l'autre. Disons pour être plus précis que son orientation The Canadian Journal ofHigher Education Volume XXX, No. 2, 2000 52 A. Tremblay & S. Paquette idéologique est moins nette, exprimée de manière plus évasive que dans le document de consultation. La politique adoptée repose néanmoins nettement sur les mêmes a priori que le document de consultation. «Dans tous les cas, l'obligation de rendre compte des résultats atteints, tant sur le plan de la qualité des services que sur le plan de l'utilisation optimale des ressources, sera une exigence incontournable.» C'est dans ces termes que l'énoncé de la politique du ministre Legault conclut. L'encadrement du travail des professeurs aussi bien que le contrôle de l'offre des programmes sont inclus dans sa définition de l'utilisation optimale des ressources. Quant à la qualité des services, elle réfère aussi bien aux liens «nécessaires» avec la société et l'économie qu'au taux d'obtention des diplômes par les étudiants. 14 Ce n'est d'ailleurs pas le premier ni le seul débat sur les orientations fondamentales de l'université auquel nous assistons. Rappelons simplement que l'apparition de l'humanisme à l'université, une orientation que certains voient comme «naturelle» et menacée par la dynamique actuelle, s'est faite sur plus de deux siècles, les 15e et 16e siècles principalement mais aussi à partir de la 1350 avec Guillaume d ' O c c a m . Que ce fut au cours de débats acrimonieux entre eux, les humanistes et les théologiens tenants de la méthode et de la pensée scholastique (Rummel, 1998). L'apparition et l'expansion du mouvement humaniste pendant la Renaissance et la Réforme accompagne la critique de l'Église et l'autonomisation des États face à l'Église, le schisme anglican notamment. Références Bertrand, D. (1991). Le travail professoral démystifié: du rapport Angers au rapport Archambault. Sillery, QC: Presses de l'Université du Québec. Bertrand, D. (1993). Le travail professoral reconstruit: au-delà de la modulation. Sainte-Foy, QC: Presses de l'Université du Québec. Bertrand, D., & Busugutsala, G.G. (1995). L'Université québécoise du troisième type, dynamique vers l'an 2010. Montréal, QC: Groupe de recherche sur l'enseignement supérieur, Université du Québec. Bertrand, D., Foucher R., Jacob R., Babi, B., & Beaulieu P. (1994). Le travail professoral remesuré: unité et diversité. Sainte-Foy, QC: Presses de l'Université du Québec. Blau, P.M. (1963). The dynamics of bureaucracy. Chicago, IL: University of Chicago Press. 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